“Eu lhes dou a vida eterna; jamais perecerão, e ninguém as arrebatará da minha mão. Aquilo que meu Pai me deu é maior do que tudo; e da mão do Pai ninguém pode arrebatar.” (Jo 10.28-29)
Essa doutrina em poucas palavras: “Uma vez salvos, salvos para sempre”.
Mas, alguém pode dizer: “Se é assim, podemos pecar à vontade.” A esses Paulo responde: “E daí? Havemos de pecar porque não estamos debaixo da lei, e sim da graça? De modo nenhum! Agora, porém, libertados do pecado, transformados em servos de Deus, tendes o vosso fruto para a santificação e, por fim, a vida eterna;” (Rm 6. 15-22).
1. A Perseverança dos Santos e o seu significado
1.1. Diz respeito aqueles que foram eficazmente chamados e santificados (Fp 1.6; 1Ts 5.23,24)
1.2. Indica a impossibilidade do salvo cair do estado de graça (Jo 10.28,29; 1Pe 1.3-9)
2. A perseverança dos santos e a sua natureza
2.1. É garantida pela imutabilidade do decreto da eleição (Jr 31.3; 2Tm 2.19; Hb 6.17-20)
2.2. É desenvolvida no salvo mediante a ação da Trindade, a saber:
· livre e imutável amor de Deus Pai (Jo 3.16; Ef 1.4,5; 2Ts 3.3-5)
· A eficácia do mérito e a intercessão de Jesus Cristo (Rm 8.35-39; Hb 7.25; 9.12-15; 10.10,14)
· A permanência do Espírito e da semente de Deus neles (Jo 14.16,17; 1Jo 3.9)
2.3. É coerente com a natureza do pacto da graça (Jr 32.38-41; Hb 8.10-12)
3. A perseverança dos santos e o pecado
3.1. A perseverança dos santos não isenta o salvo das tentações (2Sm 12.9-13; Mt 26.70,72,74)
3.2. O que acontece quando os salvos cedem às tentações?
· Incorrem no desagrado de Deus (2Sm 11.27; Is 64.5-9)
· Entristecem o Espírito Santo (Ef 4.30)
· São privados das graças e do conforto de Deus (Sl 51.8,10,12)
· Experimentam o sofrimento (Sl 323,4; 51.8)
· Prejudicam e escandalizam os outros (2Sm 12.14)
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