sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Boletim de Janeiro de 2011 da Igreja Presbiteriana de Nova Era - MG

O EGOÍSMO DO VIZIR



Um vizir, conhecido por sua usura, conversava aconselhando-se com um ulemá. Vivia inquieto o ministro e não se conscientizava do motivo de sua preocupação. Sabidamente o ulemá levou-o à janela, e, mostrando-lhe a rua, perguntou:
-Que vê o senhor?
-Vejo muita gente andando: homens, mulheres, crianas.
O ulemá colocou na janela, entre o vizir e a rua, um es¬pelho.
-E agora? O que vê o senhor?
-Vejo-me a mim mesmo - respondeu o vizir.
-É que entre o vidro da janela e o vidro do espelho exis¬te uma camada de prata. A prata impede que o Senhor veja os outros e faz com que se concentre em si mesmo.
"Senti as vossas misérias, e lamentai e chorai: conver¬ta-se o vosso riso em pranto, e o vosso gozo em tristeza. Humilhai-vos perante o Senhor, e ele vos exaltará" (Tg 4.8-10).

JESUS CRISTO ESTÁ VIVO!

JESUS CRISTO ESTÁ VIVO!
Certa vez um muçulmano interrogou um pregador du¬rante a pregação:
-Nós temos uma prova de nossa religião que vós não tendes. Quando vamos à Arábia podemos ver o túmulo do Profeta. Temos assim uma prova de que ele viveu e morreu. Quando, porém, ides a Jerusalém, não podeis ter cer¬teza do lugar onde foi sepultado Jesus. Não tendes um tú¬mulo como nós!
-É verdade - respondeu o pregador. - Não temos um túmulo em nossa religião, porque não temos um cadáver. Nosso Evangelho não termina na morte, mas em vitória; não termina em túmulos, mas em triunfo. Por isso, radian¬te de otimismo vive o nosso coração. Temos um Salvador vivo.
"E no primeiro dia da semana, muito de madrugada, foram elas ao sepulcro, levando as especiarias que tinham preparado. E acharam a pedra revolvida do sepulcro. E, entrando, não acharam o corpo do Senhor Jesus. E aconte¬ceu que, estando elas perplexas a esse respeito, eis que pa¬raram junto delas dois varões, com vestidos resplandecen¬tes. E, estando elas muito atemorizadas, e abaixando o rosto para o chão, eles lhes disseram: Por que buscais o vivente entre os mortos? Não está aqui, mas ressuscitou" (Lc 24.1-6).

É NECESSÁRIO PROVAR

Um gabola divertia-se numa praça pública cercada de curiosos. Tinha facilidade de linguagem, fazia questão de ressaltar sua condição de ateu, e, gratuitamente, ofendia os presentes interrogando:
-Quem quer discutir comigo? - pastor, padre, médico, advogado ou um simples crente, suba aqui!
Só um respondeu à insistência do sabichão e se dirigiu a ele. Era um senhor de trajes humildes. Nada nele demonstrava capacidade nem erudição. O orador, bazofiando, ainda tentou humilhá-lo, baseando-se em sua aparên­cia.
O desafiado subiu ao palco, sentou-se e, indiferente às provocações, tirou uma laranja de um embrulho, descas­cou-a e chupou-a...
O pregador continuou seus desaforos:
-Veio falar comigo, ou fazer um piquenique? Depois de chupar a laranja, perguntou ao desafiante:
-O senhor quer me dizer se a laranja que eu chupei es­tava doce ou azeda?
-Bem desconfiei que o senhor é meio maluco, respon­deu o orador. Foi o senhor que chupou a laranja, como quer que eu saiba se estava doce ou azeda?
Nesta altura dos acontecimentos era grande a expecta­tiva geral. Todo o auditório queria saber como terminaria aquilo.
-Justamente isso é que fala em meu favor. Se quem chupou a laranja foi eu, só eu sei se ela estava doce ou aze­da. O senhor não pode falar da experiência da salvação em Cristo se não passou por ela - continuou.
-Antes de me converter eu era um beberrão, mau espo­so, mau pai: não valia nada. Um dia experimentei a graça do Evangelho e me tornei outra criatura. Por isso posso fa­lar de ambas as coisas. Eu conheci ambas as coisas. O se­nhor só conhece o seu lado ateu. Não pode falar sobre Deus.
"Provai, e vede que o Senhor é bom: bem-aventurado o homem que nele confia" (SI 34.8).

QUESTÃO DE LIMITES



Há muitos anos dois sitiantes limítrofes disputavam a localização da divisa. Cada um achava que o outro estava lhe roubando um pedaço de terra. Como não encontrassem solução amigável, decidiram apelar à justiça. Advogados, despesas forenses, audiências, recursos, tudo. Nesse ínte¬rim, um deles vendeu a sua propriedade, mas o comprador * era um homem crente, temente a Deus, amante da paz. Quando chegou com sua mudança, foi logo interpelado pelo vizinho litigante:
-Soube que o senhor comprou essa propriedade e quero que saiba que comprou uma briga também. É que a divisa do terreno não está bem definida e nós estamos na justiça.
-Mas nós não vamos brigar por isso - respondeu o novo proprietário. Eu concordo com o senhor. Vamos mudar a cerca para o limite que o senhor está pleiteando na justiça, e acabar com a disputa.
O vizinho ficou admirado. Como é possível tanta liberalidade? Estendeu a mão ao novo vizinho e disse:
-Se o senhor pode ficar com o prejuízo, eu também posso. Deixe a cerca no lugar em que está!
"Se for possível, quanto estiver em vós, tende paz com todos os homens" (Rm 12.18).

Orando os 6 “D’s”



Jon Bloom
Há alguns anos escrevi sobre os 5 “D’s” pelos quais oro diariamente. Recentemente, adicionei um sexto: desespero. Preciso sentir continuamente minha necessidade desesperada por Deus.
Custe o que custar, Senhor, dai-me…
Deleite em ti como o maior tesouro do meu coração.
“Deleita-te também no SENHOR, e ele te concederá o que deseja o teu coração”. (Salmo 37.4, ARC).
Desejo de te conhecer, estar contigo, e buscar o teu reino acima de tudo o mais.
“Agrada-te do SENHOR, e ele satisfará os desejos do teu coração”. (Salmo 37.4, ARA).
Discernimento que vem de uma mente renovada, para que eu possa conhecer a tua vontade.
!Mas o alimento sólido é para os adultos, para aqueles que, pela prática, têm as suas faculdades exercitadas para discernir não somente o bem, mas também o mal”. (Hebreus 5.14).
Desejo, pois quando deixo de sentir a minha necessidade de ti, eu tendo a perambular.
“Antes de ser afligido, andava errado, mas agora guardo a tua palavra. (Salmo” 119.67).
Disciplina para planejar aquilo que discirno ser a sua vontade.
“Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, e sim como sábios, remindo o tempo, porque os dias são maus”. (Efésios 5.15-16).
Diligência para cumprir a tua vontade de todo o meu coração.
“Amarás, pois, o SENHOR, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda a tua força”. (Deuteronômio 6.5).

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

ABSTRAÇÃO



          Outro dia um amigo, não cristão, disse a esposa que ia comprar cigarros ( isso já era umas 11 da noite ). Quando o sujeito ia saindo na porta seu filho de quatro anos lhe disse:
_ Pai compra bala prá mim.
          O pai lhe respondeu:
_ Meu filho isso não é hora de se comprar bala.
          Ao ouvir isso a criança retrucou imediatamente:
_ Se não é hora de comprar balas porque então é hora de comprar cigarros?
          O que se deu depois foi que meu amigo ficou parado na porta com cara de tacho.

          Fato é que o ser humano é bem assim. Sempre é tempo para cuidarmos do que queremos ( mesmo se o que queremos for maléfico ), contudo, nunca temos tempo de nos ocuparmos com os interesses dos outros ( mesmo quando eles consistem tão somente em balas)
          Pense só em quantas vezes priorizamos nossas causinhas banais e protelamos causas importantes. Francamente, penso que haja mais valor numa bala do que em um cigarro.


Juberto Oliveira da Rocha júnior - 1998

DIÁLOGO INFANTIL




          Esses dias estive lendo uma revista “Pais e Filhos” e me deparei com um diálogo fictício interessante. Duas crianças bem pequenas conversavam entre si quando uma delas fez a seguinte interrogação:
          _ O que é agasalho?
          Ao que a outra criança prontamente respondeu:
          _ Agasalho é aquilo que nossos pais põem em nos quando eles estão com frio.

          É interessante o fato de que o homem, e é claro que eu estou inclusa nisto, tem o costume de querer impor seus padrões aos que lhe são subordinados. Isso é uma faca de dois gumes. Pode ser maléfico ou benéfico.Deus nos da padrões e isso é ótimo, pois os padrões de Deus são os mais corretos e elevados. A coisa é problemática quando tratamos de homens. Homens costumam impor padrões e condutas que via de regra são caprichos seus. Isso pode ser perigoso pois corremos o risco de encher de agasalho crianças que não estão sentindo frio. 


Juberto Oliveira da Rocha Júnior - 1998