quinta-feira, 31 de julho de 2014

Boletim Informativo de Agosto de 2014 - Igreja Presbiteriana de Nova Era - MG








3º LOUVE - Congresso de Louvor e Adoração da Igreja Presbiteriana de Nova Era - MG

Aconteceu nos dias 26 e 27 de julho de 2014 o LOUVE.
Tivemos palestras ministradas pelo Ministério Fidelidade. Houve oficinas de canto, instrumentação, ritmo, ensaio, dança e ministrações em cultos muito especiais.

Veja as fotos:


26 e 27-07-2014 - 3º LOUVE


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COMO EVITAR O ESFRIAMENTO ESPIRITUAL


                A ciência afirma que existe um princípio segundo o qual todos os processos físicos tendem a tornar-se mais lentos, frios e gradualmente desordenados. Chamam isto a "Segunda lei da termodinâmica".
                Ninguém precisa ser cientista para concordar com esta afirmação. Basta apenas observar que não conseguimos mais correr como corríamos antes, não mantemos a mesma medida de entusiasmo que tínhamos antes, e não conseguimos lembrar fatos com a mesma facilidade com que lembrávamos antigamente.
                A "segunda lei" acha-se presente em todos os aspectos de nossa vida física. Sabemos que existe uma lei semelhante em operação no plano espiritual. "Se não tomarmos providências para evitar que a nossa vida se deteriore, ela se desintegrará."
                Jesus diz a mesma coisa com as seguintes palavras: "Porque a todo o que tem se lhe dará, e terá em abundância; mas ao que não tem, até o que tem lhe será tirado". (Mt 25.29).
                Um culto que antes era fervoroso tende-se a tornar-se frio e formal. Uma obediência que antes era imediata, começará a retardar até tornar-se desobediência. Um testemunho que antes era sincero, tende a ficar estagnado.
                Se nossa vida espiritual for deixada ao acaso, podemos estar certos de que declinará em todos os sentidos. Por esta razão, é necessário que, periodicamente, nós nos examinemos sob a inspiração do Espírito Santo.
                Damos a seguir algumas sugestões que podem orientar-nos nessa autoanálise.

Examine a sua conversão
                Você tem permitido que sua língua funcione sem vigilância? Antes você era muito cauteloso com a maneira como falava com sua esposa. Evitava ferir os sentimentos dela. Mas nos últimos dias, está falando a primeira coisa que lhe vem à cabeça, sem se importar se suas palavras vão magoá-la ou não.
                Você tem reagido violentamente contra as palavras de outras pessoas? Tem dado respostas prontas e meio ásperas, quando alguém diz algo a seu respeito que não é muito lisonjeiro? Como têm sido suas palavras quando alguém o interrompe em meio à descrição de um projeto ou de um programa que você aprecia?
                É impressionante como as pessoas têm um grande cuidado na escolha das palavras quando se encontram num local de trabalho, ou quando estão conversando com alguém que conhecem pouco. Se pudéssemos ouvi-las quando chegam em casa e se acham com seus queridos, iríamos indagar o que causou tal mudança.
                Entre estranhos, sempre dizemos: "eu gostaria de sugerir..." mas em casa: "ponha logo esse jantar na mesa, estou com muita pressa". No escritório, dizemos: "poderia trazer-me um cafezinho, por favor?" Mas em casa: "ei, saia da frente, assim não posso ver o noticiário." Esse descuido na conversação certamente vai refletir-se num esfriamento espiritual.

Examine seu arrependimento
                Um dos profetas do passado disse certa vez o seguinte: "Rasgai o vosso coração, e não as vossas vestes..." (Jl 2.13). E essa ordem foi bem compreendida pelo povo de seu tempo. Naquele tempo, rasgar as roupas era um modo muito comum de uma pessoa mostrar que se achava profundamente triste, preocupada ou aflita.
                Infelizmente, segundo a opinião do profeta, havia muita rasgação de roupas, mas pouco arrependimento. Havia muita atuação simbólica, mas as atitudes que ela representava não existiam realmente. Recentemente, uma pessoa chamou nossa atenção para um exemplo clássico dessa superficialidade.
                Ela contou que um de nossos presidentes, após fazer um apelo público aos americanos para que dedicassem determinado dia à oração e meditação, passou esse dia num campo de golfe. Mas examinemos a nós mesmos. Somos nós que precisamos efetuar essa autoavaliação. A pergunta a ser feita é a seguinte: "existe algum pecado em minha vida, no presente, do qual ainda não me arrependi?"

Examine seu crescimento espiritual
                A melhor maneira de avaliarmos nosso compromisso espiritual é fazendo um retrospecto. Então, o certo é efetuarmos uma autoanálise de vez em quando, para sabermos se estamos crescendo.
                Em geral, sentimos que nossa vida é constituída de etapas. Na esfera espiritual, a primeira dessas etapas seguiu-se à nossa experiência de arrependimento e recebimento de Cristo como Senhor e Salvador. Mas certamente, essa não deve ser a última fase do desenvolvimento espiritual. Então chegou um momento em que desejamos outras bênçãos além do perdão dos pecados.
                Sabíamos que precisávamos de uma pureza interior que ainda não havíamos experimentado. Além disso, necessitávamos de maior entusiasmo em nosso esforço de ganhar outros para Cristo. E foi assim que provavelmente subimos para outro degrau e recebemos a Cristo como nosso santificador, que nos batizou com seu Espírito Santo.
                Mas o problema começa quando nos deixamos ficar num desses degraus, e não seguimos em frente. Você está crescendo ou está parado?

Examine seu estudo da Bíblia
                Muitas pessoas, às vezes, vêm ao altar após um culto, e revelam uma carência espiritual, mas não sabem definir com clareza o que está errado. Então eu lhes pergunto: você tem lido a Bíblia como antes? E, de modo geral, a resposta é a seguinte: para ser sincero, devo confessar que não.
                Uma senhora muito que fora missionária na Coréia durante cinquenta anos, visitou certa ocasião um seminário. O diretor da instituição notou que muitos dos seus colegas iam aconselhar-se com ela, e saiam dali radiantes. Então, ele também foi falar com ela.
                Mal a porta se fechara, ela lhe perguntou diretamente: com que frequência o senhor está lendo a Bíblia? Pego de surpresa, ele respondeu: ora, eu sou diretor deste seminário! Entenda uma coisa, disse ela. Não foi isso que eu perguntei. O que quero saber é com que frequência o senhor está lendo a Bíblia para a edificação de sua alma.
                Meio envergonhado, ele confessou que raramente lia as Escrituras com este objetivo. O descuido da verdade, com toda a certeza, nos leva a esfriar. E negligenciar o estudo da Bíblia é descuidar da verdade.

Examine sua comunhão com os irmãos
                Existe muita coisa por aí que consideramos comunhão e que realmente não é. É muito fácil estarmos em companhia de pessoas, sem realmente termos comunhão com elas. É possível uma pessoa ir à igreja, ouvir a mensagem e os cânticos, e sair dali sem ter tido um minuto de comunhão.
                É também possível termos um calendário cheio de atividades sociais, e uma vida vazia de comunhão. A comunhão cristã é um encontro de corações e mentes em torno de questões que são partilhadas de modo peculiar pelos cristãos.
                Como seres humanos, temos muitas coisas em comum com outros cristãos - e somente com outros cristãos. Uma delas é nosso amor por Jesus, e também nossa gratidão pelo perdão e pela vida eterna.
                Nós nos interessamos pela condição da humanidade perdida. Temos aquele desejo de que Cristo seja reverenciado aos olhos dos outros. Temos experiência dos dons de Deus e sua graça. Temos testemunhos de vitória sobre as tentações.
                Conversas sobre a conduta dos filhos, os últimos resultados dos jogos de futebol,  ou a crise mundial que se aproxima não constituem uma verdadeira comunhão cristã. Podemos debater esse tipo de assunto com qualquer. Mas não são o terreno comum no qual os cristãos se acham unidos.
                Portanto, é possível um crente falar o dia inteiro sobre diversos assuntos e ao final sair dali sem o menor sentimento de edificação. Não fomos edificados, porque estivemos cultivando amizade e não comunhão.

Examine o que tem lido ultimamente
                Conta-se que William Parker, o grande pregador, muito cedo na vida tomou a decisão de ler somente aquilo que pudesse capacitá-lo a pregar e ensinar a Palavra de Deus. Ele não apenas lia muito, mas selecionava o que lia. Infelizmente, muitos, nem selecionam.
                Raramente conseguem lembrar qual foi a última vez que leram alguma coisa de valor ou de grande importância. E, no entanto, os bons livros podem transformar vidas! Bacon afirmava que "ler torna o homem mais completo". E a poetiza Elizabeth Browing disse: "os livros são homens de grande estatura." O que você tem lido ultimamente?

Examine suas ligações de dependência
                Um dos mais importantes princípios para um viver cristão vitorioso é o da crescente dependência. Isso significa que toda vez que recebermos uma orientação do Senhor devemos esperar que ela seja singular.
                Nem sempre Deus nos dá a mesma orientação. Com Moisés, por exemplo, uma vez ele mandou bater na rocha. Mais tarde ordenou que falasse a ela. Assim também é conosco. Mas é possível que estejamos cultivando certas dependências falsas, que drenam toda a nossa energia espiritual.
1. Talvez estejamos confinados em nossa atual posição com relação à nossa segurança econômica, em vez de confiarmos em Cristo.
2. E para o caso de perdermos o emprego, estamos confiados em nossas próprias habilidades, em vez de no Senhor.
3. Podemos estar sentindo segurança em nossa conta bancária.
4. Podemos estar confiados no governo federal.
5. E para nosso crescimento espiritual, podemos estar demasiadamente confiados num bom amigo crente.
6. E para o serviço cristão no futuro, podemos estar confiados em nosso talento, ao invés de nos apoiarmos em Cristo e nos seus dons divinos.
7. E nas decisões básicas da vida, podemos estar mais confiados em nossas intuições e palpites do que na orientação do Espírito.
                Todas estas coisas são fundamentos falsos. Estão tomando o lugar de Deus.

 Examine seus "espinhos"
                Quando o povo de Israel tomou a terra de Canaã, o Senhor lhes disse que, se não destruíssem os cananitas, eles se tornariam como espinhos "em suas ilhargas", a fim de levá-los a buscar a Deus.
                É importante que reconheçamos quando um espinho nos está irritando, e reajamos à pontada dele com uma atitude de arrependimento. Muitos crentes não percebem os espinhos que permanecem em sua vida como resultado de uma consagração incompleta. A tendência deles é atribuir aquela dificuldade a Satanás ou a alguma causa natural.
                Talvez a sua dor se manifeste em inquietação... e enquanto isso, o espinho é pecado não confessado, ou uma relutância em encarar o  pecado e em reconhecê-lo como tal.
                Talvez a dor seja cansaço... e o espinho, o fato de não querer pedir perdão, ou uma atitude de rebelião contra certas circunstâncias que Deus permite em sua vida.
                Talvez a dor seja nervosismo... e a razão dela, o fato de você não querer abandonar um mau hábito, como o de permitir-se acessos de raiva, ou deixar-se mergulhar em autopiedade. Temos de reconhecer a existência desse espinho e tomar a providência que se fizer necessária, pela natureza dele.
                Pode ser que você tenha sentido que está esfriando espiritualmente, mas relutando em examinar sua vida, por recear ficar deprimido. Mas a autoanálise não tem por objetivo ser um fim em si mesma. Ela é apenas o primeiro passo, no sentido de se obter o perdão, e uma nova condição para receber a graça.
                Se você resolver encarar todas as coisas que o estão puxando para baixo, confessá-las a Deus, e resolver modificar-se, ele o perdoará imediatamente e o restaurará. "E estando prontos para punir toda desobediência, uma vez completa a vossa submissão." (2 Co 10.6).
                E Ele fará ainda mais: colocará diante de nós outra porta aberta para a obediência, para que possamos, seguindo em frente, obter uma paz maior, um poder maior e um maior progresso espiritual.


T. A. Hegre


quarta-feira, 30 de julho de 2014

Divórcio: Liberdade ou Prisão?

                O divórcio está na moda. A sociedade moderna tem sacudido de si o jugo das Escrituras para viver o permissivismo de uma cultura humanista. Muitos casais com a esperança morta, com os sonhos sepultados, feridos pela infidelidade, secos pela ausência do amor buscam a fuga do casamento no
divórcio. Mas, será que o divórcio é a solução? Ele é uma saída legítima e sancionada por Deus para aqueles que não querem mais viver debaixo da aliança do casamento?
                Quando os fariseus tentaram experimentar Jesus, perguntando-lhe se era lícito ao marido repudiar sua mulher por qualquer motivo (Mt 19.3), Jesus levou-os de volta para as Escrituras (Mt 19.4-6). Antes de discutir sobre divórcio, devemos debruçar-nos sobre o que a Bíblia ensina sobre casamento. Para Deus o casamento é heterossexual, monogâmico, monossomático e indissolúvel. Jesus afirmou que nenhum homem (advogado, juiz, pastor, sacerdote) tem autoridade para separar o que Deus uniu. O casamento é uma instituição divina e universal. Mesmo que os cônjuges não tenham consultado a Deus para se casar, quando a aliança é feita, quando o casamento é realizado, Deus ratifica aquela aliança. Por isso, o divórcio é condenado por Deus em todo o tempo, em toda cultura, na vida de todas as pessoas. Deus odeia o divórcio (Ml 2.16). Quando os fariseus  retrucaram, perguntando a Jesus porque Moisés, então, mandou dar carta de divórcio, Jesus como sumo intérprete das Escrituras, declarou peremptoriamente que Moisés nunca mandou divorciar. Mas, por causa da dureza de coração, ele permitiu. Entretanto, não foi assim desde o princípio (Mt 19.7-8). Jesus está deixando claro que o divórcio nunca foi ordenança nem propósito de Deus. Só aqueles que endurecem o coração e recusam-se a obedecer a Palavra de Deus e a exercitar o perdão partem para esse expediente inglório.
                Jesus deixa claro que as relações sexuais ilícitas, a infidelidade conjugal, é a razão que pode justificar o divórcio e um novo casamento (Mt 19.9). O apóstolo Paulo, escrevendo aos coríntios, aponta a outra cláusula exceptiva para o divórcio, que é o abandono irremediável (I Co 7.15). O cônjuge traído e abandonado é quem pode divorciar-se e contrair novo casamento e não o cônjuge infiel e trânsfuga. Fora deste padrão escriturístico, divórcio e novo casamento constitui-se em adultério, visto que aos olhos do Senhor o primeiro casamento não foi ainda desfeito, mesmo que o juiz já tenha assinado a carta de divórcio. Nenhuma autoridade na terra tem competência para desfazer o que Deus uniu. Deus não faz concessão, ele não diminui a exigência dos seus preceitos para atender aos reclamos de uma sociedade permissiva (Mt 19.10,11). O divórcio fora da permissão da Palavra, mesmo que sancionada pela lei dos homens e aprovada pela opinião popular é pecado diante de Deus (Mc 10.11-12), é prisão e não liberdade.
                Não podemos nos conformar com o que o mundo aprova. Para nós, povo remido pelo Senhor, a Bíblia precisa ser sempre, nosso único referencial, nossa única regra de fé e prática. É tempo de tocarmos a trombeta em Sião! É hora de ouvirmos a voz de Deus e avisarmos àqueles que querem sair pela porta dos fundos do divórcio, que essa porta vai desembocar numa prisão tormentos a e não num horizonte espaço de liberdade.

Rev. . Hernandes Dias Lopes
Fonte: http://hernandesdiaslopes.com.br/2004/05/divorcio-liberdade-ou-prisao/#.U9lwsEAgv0A