Miquéias 7. 1-7
O mundo tem se tornado cada dia mais violento, injusto e podre. Mas esse não é o problema. O problema é os cristãos se acostumarem com a podridão.
Acomodar-se e encolher-se é uma atitude satânica.
“AI de mim! porque estou feito como as colheitas de frutas do verão, como os rabiscos da vindima; não há cacho de uvas para comer, nem figos temporãos que a minha alma deseja. Já pereceu da terra o homem piedoso, e não há entre os homens um que seja justo; todos armam ciladas para sangue; cada um caça a seu irmão com a rede,” (MQ 7:1 –2)
Este texto nos mostra a pecaminosidade do homem.
Vemos neste texto que o profeta não tem medo de dar nome ao pecado – Bem diferente da igreja hoje. Para os verdadeiros profetas não importa de onde venha o pecado, o profeta o denuncia, mesmo que venha do homem mais influente do mundo.
Pecado é pecado – transgressão da lei (1 Jo 3.4) – a função profética é a do confronto. Se não for assim teremos uma atitude de conivência.
“As suas mãos fazem diligentemente o mal; assim demanda o príncipe, e o juiz julga pela recompensa, e o grande fala da corrupção da sua alma, e assim todos eles tecem o mal. O melhor deles é como um espinho; o mais reto é pior do que a sebe de espinhos; veio o dia dos teus vigias, veio o dia da tua punição; agora será a sua confusão.” (MQ 7:3 –4). Parece até uma denúncia de um profeta dos dias de hoje. O mais impressionante é que esta condenação foi proferida a aproximadamente 2.400 a.C.
Nas igrejas não é conveniente falar de problemas de bêbados, homossexuais, de governos corruptos, de políticos safados, dos sem teto, dos sem terra, das crianças desamparadas. É conveniente fazer vista grossa. Mas não é essa a postura que Deus espera que tenhamos.
Um outro problema que ajuda a aumentar o descompromisso profético da igreja é a falta de confronto do pecado no púlpito.
Não temos feito quase nada pelos assolados pelo pecado (cf. Is 58).
A praga do pecado está se alastrando no país e a culpa é nossa com nossa síndroma de avestruz.
Ás vezes fazemos do templo nosso claustro. Vivemos uma vidinha religiosa e nos damos por satisfeitos. Já é tempo de abandonar a falsa piedade e partirmos para um cristianismo engajado com o meio em que vivemos.
O que queremos ser: Bons Samaritanos ou Credores Incompassivos?
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