sexta-feira, 29 de abril de 2011

UMA HISTORIA DE AMOR



Como qualquer mãe, quando Karen soube que um bebê estava a caminho, fez todo o possível para ajudar o seu outro filho, Michael, com três anos de idade, a
se preparar para a chegada do neném. Os exames mostraram que era uma menina, e todos os dias Michael cantava perto da barriga de sua mãe. Ele já amava a sua irmãzinha antes mesmo dela nascer.
A gravidez se desenvolveu normalmente. No tempo certo, vieram as contrações. Primeiro, a cada cinco minutos; depois a cada três; então, a cada minuto uma contração. Entretanto, surgiram algumas complicações e o trabalho de parto de Karen demorou horas.
Todos discutiam a necessidade provável de uma cesariana .
Até que, enfim, depois de muito tempo, a irmãzinha de Michael nasceu. Com a sirene no último volume, a ambulância levou a recém-nascida para a UTI neonatal do Hospital Saint Mary.
Os dias passaram. A menininha piorava.
O médico disse aos pais: Preparem-se para o pior. Há poucas esperanças. Karen e seu marido começaram, então, os preparativos para o funeral. Alguns dias atrás estavam arrumando o quarto para esperar pelo novo bebê. Hoje, os planos eram outros.
Enquanto isso, Michael, todos os dias, pedia aos pais que o levassem para conhecer a sua irmãzinha:
- “Eu quero cantar pra ela” - ele dizia.
A segunda semana de UTI entrou e esperava-se que o bebê não sobrevivesse até o final dela. Michael continuava insistindo com seus pais para que o deixassem cantar para sua irmã, mas crianças não eram permitidas na UTI. Entretanto, Karen decidiu. Ela levaria Michael ao hospital de qualquer jeito. Ele ainda não tinha visto a irmã e, se não fosse hoje, talvez não a visse viva. Ela vestiu Michael com uma roupa um pouco maior, para disfarçar a idade, e rumou para o hospital. A enfermeira não permitiu que ele entrasse e exigiu que ela o retirasse dali. Mas Karen insistiu:
-“Ele não irá embora até que veja a irmãzinha”!
Ela levou Michael até a incubadora. Ele olhou para aquela trouxinha de gente que perdia a batalha pela vida. Depois de alguns segundos olhando, ele começou a cantar, com sua voz pequenininha:
-“Você é o meu sol, o meu único sol. Você me deixa feliz mesmo quando o céu está escuro...".
Nesse momento, o bebê pareceu reagir. A pulsação começou a baixar e se estabilizou. Karen encorajou Michael a continuar cantando.
-"Você não sabe, querida, quanto eu te amo. Por favor, não leve o meu sol embora...".
Enquanto Michael cantava, a respiração difícil do bebê foi se tornando suave.
-“Continue, querido”! Pediu Karen, emocionada.
-"Outra noite, querida, eu sonhei que você estava em meus braços...".
-“Cante mais um pouco, Michael”, pedia a mãe. A enfermeira começou a chorar.
-"Você é o meu sol, o meu único sol. Você me deixa feliz mesmo quando o céu está escuro... Por favor, não leve o meu sol embora...".
No dia seguinte, a irmã de Michael já tinha se recuperado e em poucos dias foi para a casa... O Womans Day Magazine chamou essa história de "O milagre da canção de um irmão". Os médicos chamaram simplesmente de "milagre". Karen chamou de "milagre do amor de Deus".
AMOR É INCRIVELMENTE PODEROSO.

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