A PALAVRA NÃO VOLTA VAZIA
O grande desejo de um recém-convertido
era pregar o Evangelho, mas não conseguia vencer a timidez. Julgava com acerto
que a primeira vez é sempre difícil. Depois seria fácil.
Com esse pensamento, dispôs-se a fazer
uma experiência inédita. Penetrou numa floresta com a Bíblia na mão, leu o
texto em Apocalipse 3.20, orou em voz alta e pregou. Não se preocupou com as
palavras. Deixou que elas fluíssem naturalmente, conforme é a promessa do
Senhor. Quando acabou a pregação fez o apelo. Queria dar em tudo o maior cunho
de autenticidade.
- Jesus está oferecendo nesta tarde uma
oportunidade a quem queira aceitá-lo. Quem quiser dê um sinal, levantando o
seu braço.
Repentinamente surge, de entre as
árvores, com os braços levantados, chorando, um criminoso foragido da cadeia
local. Estava escondido e ouviu a pregação. Confessou:
- Eu aceito Jesus como meu Salvador. Eu
aceito Jesus!
"Porque, assim como desce a chuva
e a neve dos céus, e para lá não torna, mas rega a terra, e a faz produzir, e
brotar, e dar semente ao semeador, e pão ao que come, assim será a palavra que
sair da minha boca: ela não voltará para mim vazia, antes fará o que me apraz,
e prosperará naquilo para que a enviei" (Is 55.10,11).
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