Certo jovem, criado com a sua família numa igreja,
teve uma experiência diferente na comemoração do seu vi¬gésimo primeiro
aniversário. Resolveu sair com uns amigos não crentes, e, num bar, tomou
algumas cervejas. Ele não sabia qual seria a reação do seu organismo, pois
nunca an¬tes tinha bebido. O resultado foi saírem embriagados, e, com um
revólver de brinquedo, assaltarem um homem, tomando-lhe o relógio e uns
minguados cruzeiros. A vítima compareceu à Delegacia e os rapazes foram presos
imedia¬tamente, com o produto do roubo.
A família do crente constituiu um advogado. Este
to¬mou as medidas jurídicas cabíveis, aconselhou o rapaz a voltar-se para Deus,
conseguiu uma declaração do pastor, e uma matrícula em escola noturna, bem como
trabalho com carteira assinada; enfim, tudo que pudesse provar es¬tar integrado
o moço em uma vida honesta. Respondeu em liberdade, e, no julgamento, o próprio
promotor público pediu a sua absolvição.
Regozijando ainda pelo resultado alcançado pelas
ora¬ções e pelo trabalho, o advogado foi procurado por outra mãe aflita, com o
filho da mesma idade, em idêntica situa¬ção. Fora preso na Zona Sul da cidade e
estava há dois me¬ses numa cela da Delegacia. Procurou o rapaz e contou-lhe a
experiência do caso anterior.
- “Você precisa confessar que fez isso num
momento de insensatez, que vai integrar-se na vida honesta, voltar para a
igreja, para a escola, para um trabalho”.
- “Não, doutor. O senhor está enganado - disse o
jovem. - Eu não vou me regenerar”.
O advogado procurou a senhora crente e lhe deu a
triste notícia:
- “Não posso defender o seu filho. Ele não
pretende coo¬perar. Seria perder o meu tempo e o seu dinheiro”.
Uma semana depois a imprensa publicou a morte
daquele rapaz. Tinha havido uma rebelião no xadrez da Delegacia e ele fora
atingido por um projétil de arma de fogo, morrendo instantaneamente.
“Eles, porém, zombavam dos
mensageiros, desprezavam as palavras de Deus e mofavam dos seus profetas, até
que subiu a ira do SENHOR contra o seu povo, e não houve remédio algum”. (2Cr 36.16)
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