terça-feira, 21 de fevereiro de 2017
Afinal, o Que é Orar?
Afinal, o Que é Orar?
Augustus Nicodemus Lopes
Orar a
Deus deveria ser uma coisa simples. Todavia, poucos assuntos precisam de mais
esclarecimentos do que a oração. Há muitos conceitos errados sobre a oração por
causa do misticismo e da superstição que acometem o ser humano (não somente os
brasileiros), por falta de mais conhecimento bíblico sobre o assunto e por
causa de ideias equivocadas que as pessoas têm sobre Deus. Seguem alguns pontos
sobre oração que penso que são fundamentais e também relevantes para nós hoje.
Estou pressupondo o básico: quem vai orar acredita que Deus existe e que Ele
recompensa os que o buscam (Hb 11.1-2 e 6).
1 – Orar é basicamente
apresentar a Deus, mediante Jesus Cristo e com a ajuda do Espírito Santo,
nossos desejos, necessidades, confissão de pecados, intercessões,
agradecimentos. A razão é que somente o Deus Triúno conhece nossos corações, é
capaz de atender os pedidos e o único que pode perdoar pecados. Portanto, não
há qualquer fundamento bíblico para dirigirmos nossas orações a quaisquer
criaturas, vivas ou mortas, mas somente ao Deus Triúno (2Sm 22.32; 1Rs 8.39; Is
42.8; Sl 65.1-4; 145.16,19; Mq 7.18-20; Mt 4.10; Lc 4.8; Jo 14.1; At 1.24; Rm
8.26-27; Jo 14.14 e dezenas de outros textos que falam de nos dirigirmos a
Deus).
2 – O Novo Testamento nos
ensina que devemos orar a Deus em nome de Jesus Cristo. A razão é que o pecado
nos afastou de Deus e não podemos nos aproximar dele por nossos próprios
méritos. Jesus Cristo é o único, na terra e no céu, que foi constituído pelo
próprio Deus como mediador entre ele e os homens. Não há qualquer base bíblica
para se chegar a Deus em oração pela mediação de qualquer outro nome. A Bíblia
nos ensina que “não há outro nome dado aos homens” (At 4.12) e que “há somente
um mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo” (1Tim 2.5). (Ver ainda Jo
14.6; Ef 3.12; Cl 3.17; Hb 7.25-27; 13.15).
3 – Orar em nome de Jesus é nos
achegarmos a Deus confiados nos méritos de Jesus Cristo e no perdão de pecados
que ele nos conseguiu por meio de sua morte na cruz. É pedir a Deus com base
nos merecimentos de Cristo e não nos nossos. É renunciar a toda justiça própria
e chegarmos esvaziados de nós mesmos diante de Deus, nada tendo para oferecer
em nosso favor a não ser a obra daquele que morreu e ressuscitou por nós. Onde
não houver esta disposição e atitude, invocar o nome de Jesus é vão. O nome de
Jesus não é um talismã ou uma palavra mágica, ou a senha para desbloquear as
bênçãos de Deus. Não funciona nos lábios daqueles que ainda confiam em si
mesmos e na sua própria justiça, ainda que repitam este Nome dezenas de vezes
em oração (Mt 6.7-8; 7.21; Lc 6.46-49; Jo 14.13,14; At 19.13-16; 1Jo 5.13-15;
Hb 4.14-16).
4 – Embora possamos pedir a
Deus qualquer coisa que desejarmos, todavia, só deveríamos orar por aquelas que
trazem a maior glória de Deus, que promovem o crescimento do Reino de Deus
neste mundo e que são para nosso bem, sustento, proteção, alegria, bem como de
nosso próximo. Foi isto que Jesus nos ensinou a pedir na oração do “Pai Nosso”
(Mt 6.9-13), além de outras coisas afins (Lc 9.11-13). Assim, é tentar a Deus
orarmos por coisas ilícitas e pedir coisas que Ele declara, na Bíblia, serem
contra a sua vontade (Tg 4.1-3; Mt 20.20-28).
5 – Em nossas orações, deveríamos nos
lembrar de orar por outras pessoas. A Bíblia nos ensina a pedir a Deus pelos
irmãos em Cristo, pela Igreja de Cristo em todo o mundo, pelos governantes, por
nossos familiares e pessoas de todas as classes, inclusive pelos nossos inimigos.
Todavia, não há qualquer base bíblica para orarmos pelos que já morreram ou
oferecer petições em favor dos mortos (Gn 32.11; 2Sm 7.29; Sl 28.9; Mt 5.44; Jo
17.9 e 20; Ef 6.18; 1Tm 2.1-2; 2Ts 1.11; 3.1; Cl 4.3).
6 – Deus nos encoraja a trazer
diante dele as nossas petições. Todavia, ainda que a eficácia de nossas orações
dependa exclusivamente dos méritos de Cristo, Deus nos ensina em sua Palavra
que há determinadas atitudes nos que oram que fazem com que ele não atenda
estas orações, como brigas entre irmãos, mundanismo e egoísmo, tratar mal a
esposa, pecados ocultos, incredulidade e dúvidas, falta de perdão a quem nos
ofende, hipocrisia, vãs repetições, entre outras coisas (Mt 5.23-24; Tg 4.1-3;
1Pe 3.7; Sl 66.18; Pv 28.13; Is 59.1-2; Tg 1.6-7; Mt 6.14-15; Mt 6.5; Mt 6.7-8).
Por outro lado, se nossas orações são respondidas, isto não se deve à nossa
santidade, mas à graça de Deus mediante Jesus Cristo, que nos habilita a viver de
forma agradável a ele (1Jo 3.21-22), e ao fato de que as orações, por esta mesma
graça, foram feitas de acordo com a vontade de Deus (1Jo 5.14).
7 – Deus requer fé da parte dos
que oram (Hb 3.12; 11.6; Jr 29.12-14; Tg 1.5-8; 5.15). Esta fé é uma simples
confiança de que Deus existe, que ele nos aceitou plenamente em Cristo e que é
poderoso para nos dar aquilo que pedimos, ou então, nos dar muito mais do que
imaginamos (Hb 4.14-16). Orar com fé é trazer diante de Deus nossas
necessidades e descansar nele, confiantes que ele responderá de acordo com o
que for melhor para nós (1Jo 5.14-15). Orar com fé não significa determinar a
Deus que cumpra nossos pedidos, ou decretar, como se a oração tivesse um poder
próprio, que estes pedidos aconteçam. Orações não geram realidades espirituais
e nem engravidam a história. É Deus quem ouve as orações e é Ele quem decide se
vai respondê-las ou não, e isto de acordo com sua vontade e propósito de sempre
nos fazer bem.
Se
houvesse mais oração verdadeira a Deus por parte dos que professam conhecê-lo
mediante Jesus Cristo, quem sabe veríamos aquele avivamento e reforma
espirituais que tanto desejamos para nossa pátria?
“Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e me
buscar, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus,
perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra” (2Cr 7.14).
Fonte: http://tempora-mores.blogspot.com.br/
A Arte... de Julgar os Outros?

A Arte... de Julgar os Outros?
Eram
dois vizinhos. Um deles comprou um coelho para os filhos. Os filhos do outro
vizinho também quiseram um animal de estimação. E os pais desta família
compraram um filhote de pastor alemão.
Então
começa uma conversa entre os dois vizinhos:
-“Ele
vai comer o meu coelho”!
-“De
jeito nenhum. O meu pastor é filhote. Vão crescer juntos e 'pegar' amizade”!!!
E,
parece que o dono do cão tinha razão. Juntos cresceram e se tornaram amigos.
Era normal ver o coelho no quintal do cachorro e vice-versa. As crianças,
felizes com os dois animais.
Eis
que o dono do coelho foi viajar no fim de semana com a família. E não levaram o
coelho. No domingo, à tarde, o dono do cachorro e a família tomavam um lanche
tranquilamente, quando, de repente, entra o pastor alemão com o coelho entre os
dentes, imundo, sujo de terra e morto. O cão levou uma tremenda surra! Quase
mataram o cachorro de tanto agredi-lo.
Dizia
o homem:
-“O
vizinho estava certo. Só podia dar nisso”!
Mais
algumas horas e os vizinhos iam chegar. E agora?!
Todos
se olhavam. O cachorro, coitado, chorando lá fora, lambendo os seus ferimentos.
-“Já
pensaram como vão ficar as crianças”?
Não
se sabe exatamente quem teve a ideia, mas parecia infalível:
-“Vamos
lavar o coelho, deixá-lo limpinho, depois a gente seca com o secador e o
colocamos na sua casinha. E assim fizeram. Até perfume colocaram no
animalzinho. Ficou lindo. Parecia vivo, diziam as crianças”.
Logo
depois ouvem os vizinhos chegarem. Notam os gritos das crianças.
-“Descobriram”!
Não
passaram cinco minutos e o dono do coelho veio bater à porta, assustado.
Parecia que tinha visto um fantasma.
-“O
que foi?! Que cara é essa”?
-“O
coelho, o coelho”...
-“O
que tem o coelho”?
-“Morreu”!
-“Morreu?
Ainda hoje à tarde parecia tão bem”.
-“Morreu
na sexta-feira”!
-“Na
sexta”?!
-“Foi.
Antes de viajarmos, as crianças o enterraram no fundo do quintal e agora ele
reapareceu”!
A
história termina aqui. O que aconteceu depois fica para a imaginação de cada um
de nós. Mas o grande personagem desta história, sem dúvida alguma, é o
cachorro.
Imagine
o coitado, desde sexta-feira procurando em vão pelo seu amigo de infância.
Depois de muito farejar, descobre seu amigo coelho morto e enterrado.
O
que faz ele? Provavelmente com o coração partido, desenterra o amigo e vai
mostrar para seus donos, imaginando que o fizessem ressuscitar.
E o
ser humano continua julgando os outros...
A
outra lição que podemos tirar desta história é que o homem tem a tendência de
julgar os fatos sem antes verificar o que de fato aconteceu.
Quantas
vezes tiramos conclusões erradas das situações e nos achamos donos da verdade?
Histórias
como essa, são para pensarmos bem nas atitudes que tomamos.
Às
vezes, fazemos o mesmo...
(Autor Desconhecido)
Náufrago
Após
um naufrágio, o único sobrevivente agradeceu a Deus por estar vivo e ter
conseguido se agarrar a parte dos destroços para poder ficar boiando,
Ele
foi parar em uma pequena ilha desabitada fora de qualquer rota de navegação, e
ele agradeceu novamente. Com os restos dos destroços, ele conseguiu montar um
pequeno abrigo para se proteger do sol, e da chuva, e como sempre agradeceu.
Nos
dias seguintes, a cada alimento que conseguia, ele agradecia.
No
entanto um dia quando voltava da busca por alimentos, ele encontrou o se abrigo
em chamas, envolta em altas nuvens de fumaça, terrivelmente desesperado ele se
revoltou, e gritava chorando:
-“O
pior aconteceu! Perdi tudo! Deus, por que fizeste isso comigo”?
Chorou
tanto, que adormeceu profundamente cansado.
No dia
seguinte bem cedo foi despertado pelo som de um navio que se aproximava.
-“Viemos
resgatá-lo”.
Disseram
do barco.
-“Como
souberam que eu estava aqui”?
Perguntou
ele.
-“Nós
vimos o seu sinal de fumaça”!
Meu
Amigo(a), nunca jamais perca a sua Fé!
(Autor desconhecido)
Julgamento Precipitado
Julgamento Precipitado
Havia
numa Aldeia um velho muito pobre que possuía um lindo cavalo branco. Numa manhã
ele descobriu que o cavalo não estava na cocheira. Os amigos disseram ao velho:
–“Mas
que desgraça, seu cavalo foi roubado”!
E
o velho respondeu:
–“Calma,
não cheguem a tanto. Simplesmente digam que o cavalo não está mais na cocheira.
O resto é julgamento de vocês”.
As
pessoas riram do velho.
Quinze
dias depois, de repente, o cavalo voltou. Ele havia fugido para a floresta. E
não apenas isso; ele trouxera uma dúzia de cavalos selvagens consigo.
Novamente
as pessoas se reuniram e disseram:
–“Velho,
você tinha razão. Não era mesmo uma desgraça, e sim uma bênção”.
E
o velho disse:
–“Vocês
estão se precipitando de novo. Quem pode dizer se é uma bênção ou não? Apenas
digam que o cavalo está de volta”.
O
velho tinha um único filho que começou a treinar os cavalos selvagens. Apenas
uma semana mais tarde, ele caiu de um dos cavalos e fraturou as pernas. As
pessoas se reuniram e, mais uma vez, se puseram a julgar:
–“E
não é que você tinha razão, velho? Foi uma desgraça seu único filho perder o
uso das duas pernas”.
E
o velho disse:
-“Mas
vocês estão obcecados por julgamentos, hein? Não se adiantem tanto. Digam
apenas que meu filho fraturou as pernas. Ninguém sabe ainda se isso é uma
desgraça ou uma bênção”…
Aconteceu
que, depois de algumas semanas, o País entrou em Guerra e todos os jovens da
aldeia foram obrigados a se alistar, menos o filho do velho. E os que foram
para a guerra, morreram…
Quem
é obcecado por julgar, cai sempre na armadilha de basear seu julgamento em
pequenos fragmentos de informação, o que o levará a conclusões precipitadas.
Nunca
encerre uma questão de forma definitiva, pois quando um caminho termina, outro
começa, quando uma porta se fecha, outra se abre…
As
vezes vemos apenas a desgraça e não vemos a bênção que ela nos traz”…
(Autor desconhecido)
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