Palavra Viva – 011
Cuidado com o
Ciúme!
“Abra o seu coração e receba a
Palavra Viva”.
Nós sempre
nos lembramos do pródigo que saiu, mas nós nos esquecemos do pródigo que ficou
em casa. Em Lucas 15, nós vemos a história do filho pródigo. Aliás, Lucas 15 é
o capítulo das coisas perdidas. É o capítulo da dracma (moeda) perdida, da
ovelha perdida e do filho perdido. E na história desse filho que se perdeu, nós
sempre damos ênfase àquele que saiu de casa e muitas vezes nos esquecemos do
que ficou em casa. Bom, a gente conhece a história. O filho mais novo pediu
toda a sua herança, saiu e gastou todo o seu dinheiro de uma forma dissoluta.
Dissolveu tudo, acabou com tudo. E, de repente, ele descobre que era melhor ser
um escravo na casa do seu pai do que ser “livre” nesse mundo. Então, ele volta
para casa, confessa sua pequenez e o seu erro... e ele diz: “Pai, peguei contra
o senhor e diante dos homens. Eu não sou mais digno de ser chamado seu filho.
Trate-me como um dos seus servos”. O que o pai fez? Ele vai ao encontro do seu
filho, o abraça e faz uma festa. O filho mais velho, que estava trabalhando,
quando chega, ouve a música, ouve a festa e pergunta a um dos servos: “O que
está acontecendo”? E o servo explica: “Ah, o seu irmão que estava perdido,
voltou”. O filho mais velho, então, recusa-se a entrar e o pai vai ao encontro
dele para produzir reconciliação. Mas, ele diz ao pai: “Há quantos anos eu te
sirvo e o senhor nunca me deu um cabrito para festejar com os meus amigos!
Agora, esse teu filho aí, que pediu a herança, te considerou como um morto, foi
pra esse mundo, gastou tudo de modo indevido, volta e o senhor faz festa?” E a
resposta do pai é algo muito maravilhoso, que está em Lucas 15. 31-32. E lá
está escrito assim: “Então, lhe respondeu o pai: ‘Meu filho, tu sempre estás
comigo; tudo o que é meu é teu. Entretanto, era preciso que nos regozijássemos
e nos alegrássemos, porque esse teu irmão estava morto e reviveu, estava
perdido e foi achado’”. O filho que ficou em casa já era o dono de tudo, mas o
ciúme, o rancor, a raiva, tudo isso o deixou cego e ele não conseguia enxergar
que já era dono de tudo. Ele não precisava pedir um cabrito, já era dele. Ele
não precisava pedir. Tudo já era dele. Muitas vezes somos assim: deixamos de
enxergar as nossas bênçãos porque estamos preocupados com o outro. Estamos
ocupados com o ciúme. Estamos preocupados com o que o outro está recebendo. Tão
preocupados que nem enxergamos como somos abençoados e como já temos recebido
até muito mais que o outro. O filho que se perdeu volta disposto a ser servo na
casa do seu pai. O filho que estava em casa se considerava um servo, quando na
verdade já era dono de tudo. Nós precisamos pensar sobre isso. A história do
filho pródigo é a nossa história. Nós estávamos perdidos e, em um momento,
tomamos consciência da nossa condição por graça e por obra do Espírito Santo.
Nós nos voltamos para o Pai e Ele nos recebe de braços abertos. Mas, com o
passar do tempo, se não tomarmos cuidado, nós nos tornamos como o filho mais
velho, ciumento, que não consegue enxergar as próprias bênçãos que tem e que
são muito, Muito, MUITO GRANDES. Cuidado com o ciúme! O ciúme cega. Que o
Senhor tenha misericórdia de nós e nos livre dos ciúmes, da cegueira e da
inveja.
“É tempo de falar com o Senhor
do Universo”.
Pai
querido, muito obrigado pela Tua graça! Livra-nos de ser como esse filho que
ficou em casa, que já era dono de tudo e não conseguia enxergar isso. Somos tão
abençoados em Jesus! Que nunca nos esqueçamos de tamanha benção. Que não
fiquemos a olhar para os de fora e a desejar o que eles têm e que possamos
olhar para nós mesmos. Possamos ver quão abençoados nós somos e possamos viver
felizes. Pai querido, muito obrigado pela exortação do Senhor. Nós oramos no
nome do senhor Jesus, amém!
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