terça-feira, 10 de setembro de 2024

Cuidado com o Ciúme!

 


Palavra Viva – 011

 

Cuidado com o Ciúme!

 

“Abra o seu coração e receba a Palavra Viva”.

 

Nós sempre nos lembramos do pródigo que saiu, mas nós nos esquecemos do pródigo que ficou em casa. Em Lucas 15, nós vemos a história do filho pródigo. Aliás, Lucas 15 é o capítulo das coisas perdidas. É o capítulo da dracma (moeda) perdida, da ovelha perdida e do filho perdido. E na história desse filho que se perdeu, nós sempre damos ênfase àquele que saiu de casa e muitas vezes nos esquecemos do que ficou em casa. Bom, a gente conhece a história. O filho mais novo pediu toda a sua herança, saiu e gastou todo o seu dinheiro de uma forma dissoluta. Dissolveu tudo, acabou com tudo. E, de repente, ele descobre que era melhor ser um escravo na casa do seu pai do que ser “livre” nesse mundo. Então, ele volta para casa, confessa sua pequenez e o seu erro... e ele diz: “Pai, peguei contra o senhor e diante dos homens. Eu não sou mais digno de ser chamado seu filho. Trate-me como um dos seus servos”. O que o pai fez? Ele vai ao encontro do seu filho, o abraça e faz uma festa. O filho mais velho, que estava trabalhando, quando chega, ouve a música, ouve a festa e pergunta a um dos servos: “O que está acontecendo”? E o servo explica: “Ah, o seu irmão que estava perdido, voltou”. O filho mais velho, então, recusa-se a entrar e o pai vai ao encontro dele para produzir reconciliação. Mas, ele diz ao pai: “Há quantos anos eu te sirvo e o senhor nunca me deu um cabrito para festejar com os meus amigos! Agora, esse teu filho aí, que pediu a herança, te considerou como um morto, foi pra esse mundo, gastou tudo de modo indevido, volta e o senhor faz festa?” E a resposta do pai é algo muito maravilhoso, que está em Lucas 15. 31-32. E lá está escrito assim: “Então, lhe respondeu o pai: ‘Meu filho, tu sempre estás comigo; tudo o que é meu é teu. Entretanto, era preciso que nos regozijássemos e nos alegrássemos, porque esse teu irmão estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado’”. O filho que ficou em casa já era o dono de tudo, mas o ciúme, o rancor, a raiva, tudo isso o deixou cego e ele não conseguia enxergar que já era dono de tudo. Ele não precisava pedir um cabrito, já era dele. Ele não precisava pedir. Tudo já era dele. Muitas vezes somos assim: deixamos de enxergar as nossas bênçãos porque estamos preocupados com o outro. Estamos ocupados com o ciúme. Estamos preocupados com o que o outro está recebendo. Tão preocupados que nem enxergamos como somos abençoados e como já temos recebido até muito mais que o outro. O filho que se perdeu volta disposto a ser servo na casa do seu pai. O filho que estava em casa se considerava um servo, quando na verdade já era dono de tudo. Nós precisamos pensar sobre isso. A história do filho pródigo é a nossa história. Nós estávamos perdidos e, em um momento, tomamos consciência da nossa condição por graça e por obra do Espírito Santo. Nós nos voltamos para o Pai e Ele nos recebe de braços abertos. Mas, com o passar do tempo, se não tomarmos cuidado, nós nos tornamos como o filho mais velho, ciumento, que não consegue enxergar as próprias bênçãos que tem e que são muito, Muito, MUITO GRANDES. Cuidado com o ciúme! O ciúme cega. Que o Senhor tenha misericórdia de nós e nos livre dos ciúmes, da cegueira e da inveja.

 

“É tempo de falar com o Senhor do Universo”.

 

Pai querido, muito obrigado pela Tua graça! Livra-nos de ser como esse filho que ficou em casa, que já era dono de tudo e não conseguia enxergar isso. Somos tão abençoados em Jesus! Que nunca nos esqueçamos de tamanha benção. Que não fiquemos a olhar para os de fora e a desejar o que eles têm e que possamos olhar para nós mesmos. Possamos ver quão abençoados nós somos e possamos viver felizes. Pai querido, muito obrigado pela exortação do Senhor. Nós oramos no nome do senhor Jesus, amém!

quinta-feira, 5 de setembro de 2024

 


Palavra Viva – 010

 

Irmãos na Fé

 

“Abra o seu coração e receba a Palavra viva”.

 

“Vendo-lhes a fé, Jesus disse ao paralítico: Filho, os teus pecados estão perdoados” (Mc 2. 5). É importante ter irmãos com quem compartilharmos as coisas, que sigam conosco na nossa caminhada. E aqui nós vemos um exemplo da importância de “amigos mais chegados que irmãos” (Pv 18. 24). A história é a de um paralítico que jazia na cama, mas soube que Jesus estava próximo dele. Só que ele não podia ir até lá. Porém, ele tinha amigos que sonharam e desejaram com ele a sua cura. Ele desejava ser curado. Seus amigos desejavam que ele fosse curado. E essa união foi muito importante para o desfecho dessa história. Há um sermão sobre esse texto com cinco pontos que podem ser aplicados na vida desse paralítico e dos seus amigos. São os seguintes, os amigos e o paralítico, tiveram: 1º - Visão. Eles contemplaram uma oportunidade, a oportunidade de que seu amigo fosse curado por aquele que pode curar, que é Jesus. Mais do que isso, 2º. - eles tiveram cooperação. O paralítico estava na sua cama e eles carregavam essa cama. Quatro amigos que talvez um fosse mais forte, o outro mais fraquinho. E o paralítico certamente não era levinho. Mas, eles cooperaram e conseguiram levar o seu amigo até Jesus. 3º. - Eles tiveram determinação. Nada os impediu de levar o seu amigo até Jesus. Nenhuma circunstância, nenhuma dificuldade. Eles animavam uns aos outros. “Vai dar certo. A gente vai conseguir. Vamos levar o nosso amigo àquele que pode curar, que é Jesus”. 4º. - Eles tiveram criatividade. As pessoas já estavam na porta da casa impedindo que eles entrassem. As pessoas estavam nas portas dos fundos. As pessoas já estavam nas janelas querendo ver, ouvir Jesus, chamar atenção de Jesus e era difícil chegar até Jesus. Mas, eles pensarem em algo que outros não pensaram. Muitos talvez estivessem sós na multidão, mas aquele paralítico tinha amigos. Eles tiveram uma ideia. Eles foram tomados pela criatividade e desceram o seu amigo pelo telhado da casa. Eles destamparam o telhado da casa e desceram o seu amigo justamente diante de Jesus. Então, ele chegou até Jesus. Ele chegou ao alvo. 5º. - Esses homens tiveram fé. O texto diz que Jesus “vendo-lhes a fé, disse ao paralítico: Os seus pecados estão perdoados”. Mas, Ele também ordenou a cura física e disse: “Levanta, toma o teu leito e anda”. E aquele homem se levantou, tomou o seu leito e andou. Aquele homem tinha amigos e esses amigos foram importantes para que ele tivesse vitória. Precisamos de amigos. Precisamos de pessoas que estejam próximas a nós. Esses amigos juntos tiveram visão, cooperação, determinação, criatividade e fé e, por causa disso, receberam o que foram buscar e receberam muito mais do que aquilo que foram buscar. O paralítico foi curado? Foi! Mas, ele recebeu algo mais importante de Jesus: ele recebeu a salvação. Jesus disse a ele “os seus pecados estão perdoados”. “Eu, o único que posso perdoar pecados, estou te perdoando”. Aquele homem foi salvo e voltou para casa curado. Ele tinha amigos, pessoas que o ajudavam. Ninguém de nós vive só. As primeiras coisas que a gente aprende quando começa a estudar sociologia são: “Ninguém é uma ilha”. De fato, ninguém é uma ilha. Nesses dias difíceis, procure seus amigos, procure seus irmãos, conte com eles, tente congregar mesmo em pequenos grupos e conserve as preciosas amizades que você tem (lembro que este devocional foi escrito em meio a pandemia de corona vírus). Elas nos ajudam muito. 

 

“É tempo de falar com o Senhor do Universo”.

 

Senhor, muito obrigado por Sua Palavra e muito obrigado pelo amor do Senhor que se derrama sobre as nossas vidas. Nós pedimos que o Senhor nos abençoe, nos tome nas tuas mãos, derrame graças sobre nós e que nunca nos faltem amigos, amigos mais chegados que irmãos. Que nunca nos faltem irmãos. Que nunca desanimemos de estar juntos, para que possamos ajudar uns aos outros. Apesar das decepções, que a gente continue junto. Porque essas decepções também são parte do nosso processo de crescimento. Que a gente congregue. Que a gente busque os amigos, mantenha as boas amizades, se achegue cada dia mais aos nossos irmãos na fé e assim sejamos muito abençoados como esse paralítico o foi. Que o Senhor nos abençoe poderosamente, nós oramos em Teu Nome, Jesus. Amém!


Juberto Oliveira da Rocha Júnior