Era uma vez um rei que
tinha presenteado sua filha, a princesa, com um belo colar de diamantes. O
colar, um dia, foi roubado e as pessoas do reino o procuraram por toda parte,
mas não conseguiram encontrá-lo. Alguns disseram que um pássaro poderia tê-lo roubado.
O rei então pediu a todos
para que continuassem a procurá-lo e anunciou uma recompensa de 50.000 dólares
para quem o encontrasse.
Um dia um rapaz caminhava
de volta para casa ao longo de um rio próximo a uma área industrial. Este rio
estava completamente poluído, sujo e fedorento. Enquanto andava, o rapaz viu
algo brilhar no rio e quando olhou, viu o colar de diamantes. Decidiu tentar
pegá-lo para que ele pudesse obter a recompensa de US$ 50.000. Ele colocou a
mão no rio imundo e agarrou o colar, mas de alguma forma o perdeu e não pode
pegá-lo. Tirou a mão para fora e olhou outra vez e o colar ainda estava lá.
Ele tentou novamente,
desta vez ele entrou no rio e sujou as calças no imundo rio e afundou seu braço
inteiro para pegar o colar. Mas, estranhamente, ele perdeu o colar novamente!
Ele saiu e começou a ir embora, sentindo-se deprimido.
Então, outra vez ele viu o
colar, bem ali. Desta vez ele estava determinado a obtê-lo, não importava como.
Decidiu mergulhar no rio, embora fosse algo repugnante de fazer pois seu corpo
ficaria imundo.
Ele mergulhou e procurou
por toda parte pelo colar, mas fracassou. Desta vez ele ficou realmente
aturdido e saiu se sentindo muito deprimido, pois não estava conseguindo
aproveitar aquela grande chance de ganhar os tais 50 mil dólares.
Só então um monge que
estava passando, o viu ali triste, e perguntou-lhe qual era o problema.
O rapaz não queria
compartilhar o segredo com o monge, pensando que ele poderia tomar o colar para
si, fato que o fez recusar a dizer qualquer coisa. Mas o santo homem pode ver
que o rapaz estava incomodado e, sendo paciente, outra vez pediu ao rapaz que
lhe contasse o problema e prometeu que não contaria ninguém sobre isso.
O rapaz reuniu alguma
coragem e decidiu colocar um pouco de fé no monge. Ele disse ao monge sobre o
colar e como ele tentou e tentou pegá-lo, mas falhara sempre.
O homem de Deus então lhe
disse que talvez ele devesse tentar olhar para cima, em direção aos galhos da
árvore, em vez de olhar na direção do rio imundo. O rapaz olhou para cima e de
fato avistou o colar que estava pendurado no galho de uma árvore. Ele até
aquele momento havia apenas tentado capturar um simples reflexo do colar real.
A felicidade material é
como o rio poluído e imundo, porque é um mero reflexo da felicidade verdadeira
no mundo espiritual.
Nós nunca poderemos
alcançar a felicidade que estamos procurando no mundo material, não importa
quanto nos esforcemos. Em vez disso, devemos olhar para cima, em direção a
Deus, que é a fonte da felicidade real, e parar de perseguir o reflexo desta
felicidade no mundo material.
Essa felicidade espiritual
é a única coisa que pode nos satisfazer completamente.
(Autor Desconhecido – Colaboração de Mary)
“Tenho-vos
(Jesus) dito estas coisas para que o meu gozo (alegria) esteja em vós, e o
vosso gozo (alegria) seja completo”.
(Jo 15.11).
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