“Ora, uma só coisa é o que planta e o que
rega; e cada um receberá o seu galardão segundo o seu trabalho” (1Coríntios 3:8).
Certa
manhã, uma mulher bem-vestida parou em frente de um homem sem-teto, que olhou
para cima lentamente... e reparou que a mulher parecia acostumada com as coisas
boas da vida. O casaco era novo. Parecia que ela nunca tinha perdido uma
refeição em sua vida. Seu primeiro pensamento foi: "Só quer tirar sarro de
mim, como tantos outros fizeram...”.
- "Por
favor, Deixe-me sozinho!” Resmungou o homem... Para sua surpresa, a mulher
continuou de pé. Ela estava sorrindo, seus dentes brancos exibidos em linhas
deslumbrantes.
- "Você
está com fome?", perguntou ela.
- "Não",
respondeu sarcasticamente. "Acabei de voltar do jantar com o presidente...
Agora vá embora."
Sorriso
da mulher se tornou ainda mais amplo.
De
repente, o homem sentiu uma mão suave debaixo do braço.
- "O
que você está fazendo, senhora?" Perguntou o homem irritado. "Disse
para deixar-me sozinho!"
Neste
momento um policial chegou.
- "Existe
algum problema, senhora?" Perguntou ele...
- "Não
tem problema aqui, Policial”, a mulher disse... "Eu só estou tentando
ajudá-lo a ficar de pé...” “Pode me ajudar?” O policial coçou a cabeça.
- "Sim,
o velho João é um estorvo por aqui há anos. O que você quer com ele?"
Perguntou o policial...
- "Vê
o restaurante ali?" Perguntou ela. "Eu vou dar-lhe algo para comer e
tirá-lo do frio por um tempo."
- "Você,
senhora, está louca?" O homem sem-teto resistiu. "Eu não quero ir
para lá!” Então sentiu mãos fortes segurando os braços e levantá-lo.
"Deixe-me ir, eu não fiz nada oficial...".
- "Não
vê, esta é uma boa oportunidade para você", o oficial sussurrou em seu
ouvido. Finalmente, e com alguma dificuldade, a mulher e o oficial levam João
para o restaurante e o sentam a uma mesa em um canto do refeitório. Era quase
quatorze horas, a maioria das pessoas já tinha comido o almoço e para jantar o
grupo ainda não tinha chegado...
O gerente
do restaurante veio a eles e perguntou.
- "O
que está acontecendo aqui, oficial? O que é isso? E este homem está em apuros”?
- "Esta
senhora trouxe-o aqui para comer alguma coisa", respondeu o oficial.
- "Oh!
não, não aqui!" o gerente respondeu com raiva. "Ter uma pessoa como
essa aqui é ruim para os negócios!”
O velho
João sorriu com poucos dentes.
- "Senhora,
eu lhe disse. Agora, você vai me deixar ir? Eu não queria vir aqui desde o início".
A mulher
foi até o gerente da lanchonete e sorriu.
- "O
senhor está familiarizado com Harris & Associates? empresa que fica a duas
ruas daqui”?
- "Claro
que eu sei", respondeu o gerente impaciente. "Eles fazem as suas
reuniões semanais aqui e jantam no meu restaurante".
- "E
você ganha um monte de dinheiro fornecendo alimentos para essas reuniões
semanais?" Perguntou a senhora...
- "E
o que importa para você?” — perguntou o gerente impaciente.
- “Eu,
senhor, sou Penélope Hernandez, presidente e proprietária da empresa." —
disse ela.
- "Oh
desculpe!”— disse o gerente...
A mulher
sorriu de novo...
- "Eu
pensei que isso poderia fazer a diferença no seu tratamento." Ela disse ao
policial, que se esforçou para conter uma risada.
- "Gostaria
de fazer-nos companhia numa xícara de café ou talvez uma refeição, policial"?
- "Não,
obrigado, senhora", respondeu esse. "Estou de plantão".
- "Então,
talvez, uma xícara de café para ir?" — disse ela.
- "Sim,
senhora. Isso seria melhor."— respondeu o policial.
O gerente
do restaurante virou nos calcanhares como se recebesse uma ordem.
- "Vou
trazer o café para o policial imediatamente Senhora".
O policial
observou-a de pé. E falou:
- "Certamente
colocou-se no lugar", disse ele.
- "Essa
não foi minha intenção", disse a senhora. “... Acredite ou não, eu tenho
uma boa razão para tudo isso."
Ela se sentou à mesa em
frente ao seu convidado para jantar. Ela olhou para ele...
- "João,
você se lembra de mim"?
O velho
João olhou para seu rosto, no rosto dela, com seus olhos remelentos.
- "Eu
acho que sim, quero dizer, acho que é familiar".
- "Olha
João, talvez eu seja um pouco maior, mas olha-me bem," disse a senhora. "Talvez
eu esteja mais gordinha agora... mas quando trabalhava aqui há muitos anos
atrás eu vim aqui uma vez, e por esta mesma porta entrei, morrendo de fome e
frio." — Algumas lágrimas caíram por suas bochechas.
- "Senhora?"
disse o policial. Ele não podia acreditar no que estava presenciando, mesmo
pensando como uma mulher como esta poderia ter passado fome.
- "Eu
tinha acabado de me formar na faculdade em minha cidade natal", disse a
mulher. "e vim para a cidade à procura de um emprego, mas não consegui
encontrar nada...” Com a voz quebrantada a mulher continuou: “Quando eu tinha
meus últimos centavos e entreguei meu apartamento, andava pelas ruas, sem ter
onde morar, e foi em julho, estava frio e, quase morrendo de fome, quando vi
este lugar e entrei, pensando numa pequena chance para conseguir algo para
comer”. Com lágrimas nos olhos, a mulher continuou falando... “João me recebeu
com um sorriso”.
- “Agora
eu me lembro", disse João. "Eu estava atrás do balcão de serviço. Ela
se aproximou e perguntou se poderia trabalhar para comer alguma coisa."
- "Você
me disse que era contra a política da empresa." A mulher continuou.
"Então, você me fez o maior sanduíche de rosbife que já vi... deu-me uma
xícara de café, e fui para um canto para apreciar a minha refeição. Eu estava
com medo que você se metesse em encrencas. Então eu olhei e vi você colocar o
valor dos alimentos no caixa. Eu sabia que tudo ficaria bem".
- "Então
você começou seu próprio negócio?" Disse o velho João.
- "Sim,
encontrei um trabalho naquela mesma tarde. Eu trabalhei muito duro, e eu subi
com a ajuda do meu Deus Pai. Tempos depois eu comecei meu próprio negócio, com
a ajuda de Deus, ele prosperou". Ela abriu sua bolsa e tirou um cartão.
"Quando terminar aqui, eu quero que você faça uma visita ao Sr. Martinez.
Ele é o diretor de pessoal da minha empresa e vai encontrar algo para você
fazer nela.” Ela sorriu. "Eu poderia até adiantar-lhe algo, o suficiente
para que você possa comprar algumas roupas e arrumar um lugar para viver até se
recuperar. Se você precisar de alguma coisa, minha porta está sempre aberta
para você João."
Havia
lágrimas nos olhos do idoso.
- "Como
eu posso agradecer-lhe”, ele perguntou.
- "Não
me agradeça". ela respondeu. "dê a Deus glória. Ele me trouxe para
você."
Fora do
restaurante, o policial e a mulher pararam e antes de ir embora ela disse:
- "Obrigado
por toda sua ajuda!”. Em vez disso, o oficial disse:
- "Obrigado
eu, que vi um milagre hoje, algo que eu nunca vou esquecer. E... E obrigado
pelo café"...
“Lança o teu pão sobre as águas, porque depois de muitos dias o acharás” (Eclesiastes 11:1).
(Autor Desconhecido)
Nenhum comentário:
Postar um comentário