quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Você Colhe o Que Planta...


“Ora, uma só coisa é o que planta e o que rega; e cada um receberá o seu galardão segundo o seu trabalho” (1Coríntios 3:8).
Certa manhã, uma mulher bem-vestida parou em frente de um homem sem-teto, que olhou para cima lentamente... e reparou que a mulher parecia acostumada com as coisas boas da vida. O casaco era novo. Parecia que ela nunca tinha perdido uma refeição em sua vida. Seu primeiro pensamento foi: "Só quer tirar sarro de mim, como tantos outros fizeram...”.
- "Por favor, Deixe-me sozinho!” Resmungou o homem... Para sua surpresa, a mulher continuou de pé. Ela estava sorrindo, seus dentes brancos exibidos em linhas deslumbrantes.
- "Você está com fome?", perguntou ela.
- "Não", respondeu sarcasticamente. "Acabei de voltar do jantar com o presidente... Agora vá embora."
Sorriso da mulher se tornou ainda mais amplo.
De repente, o homem sentiu uma mão suave debaixo do braço.
- "O que você está fazendo, senhora?" Perguntou o homem irritado. "Disse para deixar-me sozinho!"
Neste momento um policial chegou.
- "Existe algum problema, senhora?" Perguntou ele...
- "Não tem problema aqui, Policial”, a mulher disse... "Eu só estou tentando ajudá-lo a ficar de pé...” “Pode me ajudar?” O policial coçou a cabeça.
- "Sim, o velho João é um estorvo por aqui há anos. O que você quer com ele?" Perguntou o policial...
- "Vê o restaurante ali?" Perguntou ela. "Eu vou dar-lhe algo para comer e tirá-lo do frio por um tempo."
- "Você, senhora, está louca?" O homem sem-teto resistiu. "Eu não quero ir para lá!” Então sentiu mãos fortes segurando os braços e levantá-lo. "Deixe-me ir, eu não fiz nada oficial...".
- "Não vê, esta é uma boa oportunidade para você", o oficial sussurrou em seu ouvido. Finalmente, e com alguma dificuldade, a mulher e o oficial levam João para o restaurante e o sentam a uma mesa em um canto do refeitório. Era quase quatorze horas, a maioria das pessoas já tinha comido o almoço e para jantar o grupo ainda não tinha chegado...
O gerente do restaurante veio a eles e perguntou.
- "O que está acontecendo aqui, oficial? O que é isso? E este homem está em apuros”?
- "Esta senhora trouxe-o aqui para comer alguma coisa", respondeu o oficial.
- "Oh! não, não aqui!" o gerente respondeu com raiva. "Ter uma pessoa como essa aqui é ruim para os negócios!”
O velho João sorriu com poucos dentes.
- "Senhora, eu lhe disse. Agora, você vai me deixar ir? Eu não queria vir aqui desde o início".
A mulher foi até o gerente da lanchonete e sorriu.
- "O senhor está familiarizado com Harris & Associates? empresa que fica a duas ruas daqui”?
- "Claro que eu sei", respondeu o gerente impaciente. "Eles fazem as suas reuniões semanais aqui e jantam no meu restaurante".
- "E você ganha um monte de dinheiro fornecendo alimentos para essas reuniões semanais?" Perguntou a senhora...
- "E o que importa para você?” — perguntou o gerente impaciente.
- “Eu, senhor, sou Penélope Hernandez, presidente e proprietária da empresa." — disse ela.
- "Oh desculpe!”— disse o gerente...
A mulher sorriu de novo...
- "Eu pensei que isso poderia fazer a diferença no seu tratamento." Ela disse ao policial, que se esforçou para conter uma risada.
- "Gostaria de fazer-nos companhia numa xícara de café ou talvez uma refeição, policial"?
- "Não, obrigado, senhora", respondeu esse. "Estou de plantão".
- "Então, talvez, uma xícara de café para ir?" — disse ela.
- "Sim, senhora. Isso seria melhor."— respondeu o policial.
O gerente do restaurante virou nos calcanhares como se recebesse uma ordem.
- "Vou trazer o café para o policial imediatamente Senhora".
O policial observou-a de pé. E falou:
- "Certamente colocou-se no lugar", disse ele.
- "Essa não foi minha intenção", disse a senhora. “... Acredite ou não, eu tenho uma boa razão para tudo isso."


 Ela se sentou à mesa em frente ao seu convidado para jantar. Ela olhou para ele...
- "João, você se lembra de mim"?
O velho João olhou para seu rosto, no rosto dela, com seus olhos remelentos.
- "Eu acho que sim, quero dizer, acho que é familiar".
- "Olha João, talvez eu seja um pouco maior, mas olha-me bem," disse a senhora. "Talvez eu esteja mais gordinha agora... mas quando trabalhava aqui há muitos anos atrás eu vim aqui uma vez, e por esta mesma porta entrei, morrendo de fome e frio." — Algumas lágrimas caíram por suas bochechas.
- "Senhora?" disse o policial. Ele não podia acreditar no que estava presenciando, mesmo pensando como uma mulher como esta poderia ter passado fome.
- "Eu tinha acabado de me formar na faculdade em minha cidade natal", disse a mulher. "e vim para a cidade à procura de um emprego, mas não consegui encontrar nada...” Com a voz quebrantada a mulher continuou: “Quando eu tinha meus últimos centavos e entreguei meu apartamento, andava pelas ruas, sem ter onde morar, e foi em julho, estava frio e, quase morrendo de fome, quando vi este lugar e entrei, pensando numa pequena chance para conseguir algo para comer”. Com lágrimas nos olhos, a mulher continuou falando... “João me recebeu com um sorriso”.
- “Agora eu me lembro", disse João. "Eu estava atrás do balcão de serviço. Ela se aproximou e perguntou se poderia trabalhar para comer alguma coisa."
- "Você me disse que era contra a política da empresa." A mulher continuou. "Então, você me fez o maior sanduíche de rosbife que já vi... deu-me uma xícara de café, e fui para um canto para apreciar a minha refeição. Eu estava com medo que você se metesse em encrencas. Então eu olhei e vi você colocar o valor dos alimentos no caixa. Eu sabia que tudo ficaria bem".
- "Então você começou seu próprio negócio?" Disse o velho João.
- "Sim, encontrei um trabalho naquela mesma tarde. Eu trabalhei muito duro, e eu subi com a ajuda do meu Deus Pai. Tempos depois eu comecei meu próprio negócio, com a ajuda de Deus, ele prosperou". Ela abriu sua bolsa e tirou um cartão. "Quando terminar aqui, eu quero que você faça uma visita ao Sr. Martinez. Ele é o diretor de pessoal da minha empresa e vai encontrar algo para você fazer nela.” Ela sorriu. "Eu poderia até adiantar-lhe algo, o suficiente para que você possa comprar algumas roupas e arrumar um lugar para viver até se recuperar. Se você precisar de alguma coisa, minha porta está sempre aberta para você João."
Havia lágrimas nos olhos do idoso.
- "Como eu posso agradecer-lhe”, ele perguntou.
- "Não me agradeça". ela respondeu. "dê a Deus glória. Ele me trouxe para você."
Fora do restaurante, o policial e a mulher pararam e antes de ir embora ela disse:
- "Obrigado por toda sua ajuda!”. Em vez disso, o oficial disse:
- "Obrigado eu, que vi um milagre hoje, algo que eu nunca vou esquecer. E... E obrigado pelo café"...
“Lança o teu pão sobre as águas, porque depois de muitos dias o acharás” (Eclesiastes 11:1).
              (Autor Desconhecido)

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