sexta-feira, 28 de outubro de 2011
"Se Deus entendesse que a nossa maior necessidade era econômica, ele teria enviado um economista. Se ele entendesse que a nossa maior necessidade era entretenimento, ele teria enviado um comediante ou um artista. Se Deus tivesse percebido que a nossa maior necessidade era estabilidade política, teria enviado um político. Se ele tivesse percebido que a nossa maior necessidade era na área da saúde, ele teria enviado um médico. Mas ele entendeu que a nossa maior necessidade envolvia o nosso pecado, a nossa alienação dele, a nossa profunda rebelião, a nossa morte; e ele nos enviou um Salvador". (D. A. Carson).
Do livro UM CHAMADO À REFORMA ESPIRITUAL - publicado pela Editora Cultura Cristã (www.cep.org.br)
A ABSOLUTA IMPORTÂNCIA DO MOTIVO
A ABSOLUTA IMPORTÂNCIA DO MOTIVO
A. W. Tozer
Como a água não pode subir mais alto do que o nível da sua fonte, assim a qualidade moral de um ato nunca pode ser mais elevada do que o motivo que o inspira. Por esta razão, nenhum ato procedente de um motivo mau pode ser bom, ainda que algum bem pareça resultar dele. Toda ação praticada por ira ou
despeito, por exemplo, ver-se-á, afinal, que foi praticada em favor do inimigo e contra o reino de Deus. Infelizmente, a atividade religiosa possui tal natureza, que muito desse tipo de atividade pode ser realizado por motivos maus, como a raiva, a inveja, a ambição, a vaidade e a avareza. Toda atividade desse tipo é essencialmente má e como tal será avaliada no Julgamento.
Nesta questão de motivos, como em muitas outras, os fariseus dão-nos exemplos claros. Eles continuam sendo o mais triste fracasso religioso do mundo, não por causa de erro doutrinário, nem porque eram pessoas de vida abertamente dissoluta. Todo o problema deles estava na qualidade dos seus motivos religiosos. Oravam, mas para serem ouvidos pelos homens, e, deste modo, o seu motivo arruinava as suas orações e as tornava inúteis e, realmente, más. Contribuíam para o serviço do templo, porém, às vezes, o faziam para escapar do seu dever para com os seus pais, e isto era um mal, um pecado. Os fariseus condenavam o pecado e se levantavam contra ele, quando o viam nos outros, mas o faziam motivados por sua justiça própria e por sua dureza de coração. Isso caracterizava quase tudo o que faziam. Suas atividades eram cercadas por aparência de santidade; e essas mesmas atividades, se fossem realizadas por motivos puros, seriam boas e louváveis. Toda a fraqueza dos fariseus estava na qualidade dos seus motivos.
Isto não é uma coisa insignificante – é o que podemos concluir do fato de que aqueles religiosos formais e ortodoxos continuaram em sua cegueira, até que finalmente crucificaram o Senhor da glória, sem qualquer noção da gravidade do seu crime.
Atos religiosos praticados por motivos vis são duplamente maus – maus em si mesmos e maus porque são praticados em nome de Deus. Isto equivale a pecar em nome dAquele Ser que é impecável, a mentir em nome dAquele que não pode mentir e a odiar em nome dAquele cuja natureza é amor.
Os crentes, especialmente os muito ativos, frequentemente devem separar tempo para sondar a sua alma, a fim de certificarem-se dos seus motivos. Muito solo é cantado para exibição; muitos sermões são pregados para mostrar talento; muitas igrejas são fundadas como um insulto contra outra igreja. Mesmo a atividade missionária pode tornar-se competitiva, e a conquista de almas pode degenerar, tornando-se uma espécie de marketing eclesiástico, para satisfazer a carne. Não esqueçam: os fariseus eram grandes missionários, e rodeavam o mar e a terra para fazer um converso.
Um bom modo de evitar a armadilha da atividade religiosa vazia é comparecer diante de Deus, sempre que possível, com a nossa Bíblia aberta em 1 Coríntios 13. Esta passagem, embora seja considerada uma das mais belas da Bíblia, é também uma das mais severas dentre as que se acham nas Escrituras Sagradas. O apóstolo toma o serviço religioso mais elevado e o consigna à futilidade, se não for motivado pelo amor. Sem amor, profetas, mestres, oradores, filantropos e mártires são despedidos sem recompensas.
Resumindo, podemos dizer que, aos olhos de Deus, somos julgados não tanto pelo que fazemos e sim por nossos motivos para fazê-lo. Não “o quê”, mas “por quê” será a pergunta importante que ouviremos, quando nós, crentes, comparecermos no tribunal, a fim de prestarmos contas dos atos praticados enquanto estávamos no corpo.
Nota sobre o autor: o Dr. A. W. Tozer era pastor de uma igreja da Aliança Cristã Missionária, no Canadá, até seu falecimento, nos anos 1960. Ele é conhecido como um dos mais famosos pregadores deste século e “um profeta” da nossa geração. (Publicado originalmente, em português, em “A Raiz dos Justos”, pela Editora Mundo Cristão).
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
Decoro na Igreja
Decoro na Igreja
Não saias antes do Amém.
Não chegues tarde também
Entra logo com cuidado
Fica em silêncio, quebrantado.
Mais, dos hinos a harmonia,
Soe tua voz com alegria.
Busca lugar bem na frente,
Quem tarde chega atrás sente.
O dízimo não te espante
Dá com amor, espontaneamente.
Teu pastor respeitarás,
Dele mal não falarás.
Para o próximo Sê abrigo,
Do estranho faz-te amigo.
Haja o que houver, se bondoso:
Sairás virtuoso.
E assim, por teu exemplo,
Mostra estar Deus neste templo.
(Autor Desconhecido)
A Escola Dominical e Suas Bem-Aventuranças
A Escola Dominical e Suas Bem-Aventuranças
Bem-aventurado o aluno que não falta a Escola Dominical, pois aprende e amadurece mais e melhor.
Bem-aventurado o aluno que chega pontualmente na escola dominical, pois aproveita melhor seu tempo e não atrapalha os demais com atraso.
Bem-aventurado o aluno que traz sempre a sua Bíblia, pois têm a Palavra que nunca o deixa receber ensinos errôneos.
Bem-aventurado o aluno que traz sempre a lição estudada, pois aproveita melhor a aula e sempre sabe que não está perdendo seu tempo.
Bem-aventurado o aluno que pratica o que aprende na Escola Dominical, pois tornar-se perfeito varão.
Bem-aventurado o aluno que dá a lição prática na Escola Dominical, pois edifica a si e ao próximo.
Bem-aventurado o aluno que traz outros a Escola Dominical, pois é instrumento de Deus para salvar e transformar vidas.
Bem-aventurado o aluno que consagra amor a sua Escola Dominical, pois seu coração está posto no lugar certo.
Bem-aventurado o aluno que ora pela direção da Escola Dominical, pois recebe educação ainda melhor e de maior qualidade para sua vida.
Bem-aventurado o aluno que ora com fervor pela Escola Dominical, pois já tem colhido frutos de graça e benção.
Rev. Juberto Oliveira da Rocha Júnior
Salvo pela gentileza
Salvo pela gentileza
Conta-se uma história de um empregado em um frigorifico da Noruega.
Certo dia ao término do trabalho foi inspecionar a câmara frigorifica. Inexplicavelmente, a porta se fechou e ele ficou preso dentro da câmara. Bateu na porta com força, gritou por socorro, mas ninguém o ouviu, todos já haviam saído para suas casas e era impossível que alguém pudesse escutá-lo.
Já estava quase cinco horas preso, debilitado com a temperatura insuportável.
De repente a porta se abriu e o vigia entrou na câmara e o resgatou com vida.
Depois de salvar a vida do homem, perguntaram ao vigia:
-“Por que foi abrir a porta da câmara se isto não fazia parte da sua rotina de trabalho”?
Ele explicou:
-“Trabalho nesta empresa há 35 anos, centenas de empregados entram e saem aqui todos os dias e ele é o único que me cumprimenta ao chegar pela manhã e se despede de mim ao sair. Hoje pela manhã disse ‘Bom dia’ quando chegou. Entretanto não se despediu de mim na hora da saída. Imaginei que poderia ter-lhe acontecido algo. Por isto o procurei e o encontrei”...
Pergunta: “Será que você seria salvo”?
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