sexta-feira, 30 de abril de 2010

Lei do Caminhão de Lixo

Um dia peguei um taxi para o aeroporto. Estávamos rodando na faixa certa, quando de repente um carro preto saltou do estacionamento na nossa frente. O taxista pisou no freio, deslizou e escapou do outro carro por um triz!
O motorista do outro carro sacudiu a cabeça e começou a gritar para nós nervosamente. Mas o taxista apenas sorriu e acenou para o cara, fazendo um sinal de positivo. E ele o fez de maneira bastante amigavel.
Indignado lhe perguntei: 'Porque você fez isto? Este cara quase arruína o seu carro e nos manda para o hospital!'
Foi quando o motorista do taxi me ensinou o que eu agora chamo de "A Lei do Caminhão de Lixo."
Ele explicou que muitas pessoas são como caminhões de lixo. Andam por ai carregadas de lixo, cheias de frustrações, cheias de raiva, traumas e de desapontamento. À medida que suas pilhas de lixo crescem, elas precisam de um lugar para descarregar, e às vezes descarregam sobre a gente. Não tome isso pessoalmente. Isto não é problema seu!
Apenas sorria, acene, deseje-lhes o bem, e vá em frente. Não pegue o lixo de tais pessoas e nem o espalhe sobre outras pessoas no trabalho, EM CASA, ou nas ruas. Fique tranquilo... respire E DEIXE O LIXEIRO PASSAR.
O princípio disso é que pessoas felizes não deixam os caminhões de lixo estragarem o seu dia. A vida é muito curta, não leve lixo. Limpe os sentimentos ruins, aborrecimentos do trabalho, picuinhas pessoais, ódio e frustrações.
Ame as pessoas que te tratam bem. E trate bem as que não o fazem.
A vida é dez por cento o que você faz dela e noventa por cento a maneira como você a recebe!


Autor Desconhecido

SANSÃO E A SEDUÇÃO DA CULTURA

Roger Ellsworth


Nossa palavra sedução vem do latim “sudecere”, que literalmente significa “levar para o lado”. Este vocábulo possui uma conotação negativa, ou seja, implica em que alguém é levado para o lado, afastando-se de uma coisa boa e correta para algo vil e inferior. Em outras palavras, não significa apenas ser levado para o lado, mas também “ser desencaminhado”. Não somos capazes de pensar muito sobre alguém que foi seduzido, sem que Sansão nos venha à mente.
Ele foi o grande “seduzido” de todos os tempos. A fim de apreciarmos quão trágica foi a pessoa de Sansão e quão terrível a sua sedução, precisamos começar pensando sobre aquilo do que ele foi afastado.
Sansão foi chamado para ser um especial instrumento de Deus, em um tempo quando todo o povo de Deus fora seduzido pela cultura dos filisteus. Na época dos juízes, a nação de Israel se encontrou oprimida por seus ímpios e cruéis vizinhos, em várias ocasiões. Mas, em cada instância, “os filhos de Israel clamaram ao SENHOR” (Jz 3.9,15; 4.3; 6.6-7; 10.10). Quando chegamos ao período em que os filisteus tinham a supremacia sobre Israel, não lemos nada afirmando que o povo clamou a Deus. R. C. Sproul disse: “De maneira diferente dos outros invasores, os filisteus eram civilizados e não se mostravam terrivelmente opressivos; por conseguinte, Israel relaxou sob o domínio dos filisteus e não invocou o Senhor”.
Este foi o ambiente em que Deus chamou Sansão. O povo de Israel havia se acomodado a uma existência pacífica com os filisteus; e Sansão seria o instrumento de Deus para despertar seu povo e convocá-lo a abandonar sua paixão pela cultura filistéia. Para alcançar este propósito, Deus concedeu ordens aos pais de Sansão, instruindo que seu filho seria um nazireu. O cabelo de Sansão não deveria ser cortado (Jz 13.5). Ele não deveria beber vinho ou comer coisas impuras (Jz 13.7). Por ter sido dotado com uma força super-humana, Sansão foi, por muito tempo, um poderoso e eficiente instrumento nas mãos de Deus. Enquanto lemos o relato de sua vida, encontramos este refrão: “O Espírito do SENHOR de tal maneira se apossou dele” (Jz 14.6,19; 15.14). Isto nos mostra onde realmente se encontrava a força de Sansão. Seu cabelo era o símbolo de sua força física e sua consagração a Deus, mas a fonte de sua força era o Espírito de Deus. James B. Jordan afirmou: “Não havia qualquer vínculo mágico entre a força e o cabelo de Sansão, mas havia uma conexão espiritual no fato de que Deus outorga força àqueles que são dedicados a Ele; e, no caso de Sansão, sua cabeça dedicada era o sinal de sua separação para Deus”.
Após ter sido usado por Deus durante diversos anos, de maneira poderosa e admirável, esperaríamos que Sansão se mostrasse invencível. Ele havia contemplado Deus utilizando-o para realizar grandes vitórias e parecia ser tão forte na fé quanto era em sua força física. A última coisa que esperaríamos ouvir era que Sansão brincaria com o perder a força que Deus lhe havia concedido e utilizado.
Então, Dalila apareceu no cenário da história. Muitos pensam que ela era uma filistéia; outros imaginam ter sido uma israelita apóstata. A Bíblia não o diz. Uma coisa é certa: ela era um filistéia em seu coração; e mostrou-se tão identificada com os filisteus, que poderia ser contada com um membro deste povo. Dalila deve ter sido muitíssimo bela, e os príncipes filisteus sabiam que Sansão possuía uma fraqueza por mulheres bonitas. Portanto, eles a arrolaram em sua causa. Ela deveria, em troca de uma boa quantia de dinheiro, descobrir a fonte da força de Sansão, enquanto os príncipes filisteus estariam escondidos em um quarto. No momento oportuno, eles sairiam e dominariam Sansão. Quando os filhos de Deus aprenderão que sempre existem inimigos escondidos por perto, esperando uma oportunidade de fraqueza, a fim de que entrem em cena e causem destruição?
Três vezes Dalila pediu a Sansão que revelasse a fonte de sua força. Três vezes Sansão deu-lhe uma resposta mentirosa. Três vezes os filisteus vieram para dominá-lo, mas foram vencidos por ele. No entanto, nesses encontros, não há qualquer menção do Espírito vindo poderosamente sobre Sansão. Por causa do louco flerte de Sansão com o pecado, o Senhor já havia se retirado dele.
Finalmente, Dalila importunou Sansão além de sua capacidade de suportar; ele revelou a verdadeira fonte de sua força. Quando ele dormiu, ela cortou suas longas tranças, e os filisteus vieram e o levaram preso.
Essa história parece bastante fantasiosa para acreditarmos nela? Por que, após se tornar óbvio o que Dalila pretendia, Sansão continuou até que ela o viu falando a respeito da fonte de sua força? Por que ele correu tão grande risco? Nisto, percebemos novamente a fragilidade da natureza humana. Isto não é verdade apenas no que se refere a Sansão; também é verdade no que diz respeito a todos nós. Ficamos enamorados de coisas que sabemos nos destruirão. Diga-me quantas vezes você foi abrasado pelo pecado e se voltava para ele; eu lhe direi porque Sansão permaneceu conversando com Dalila. Sansão pagou um terrível preço por sua tolice. Os filisteus lhe vazaram os olhos e puseram-no a virar um moinho, no cárcere. Esta foi a maneira dos filisteus mostrarem que seu deus, Dagom – o deus do grão, havia conquistado a vitória sobre o Deus de Israel. De modo semelhante, quando um filho de Deus cai em pecado, o mundo incrédulo está sempre disposto a regozijar-se com malignidade sobre este filho de Deus e atribuir seu pecado a uma inerente deficiência no cristianismo.
A vitória dos filisteus teve pouca duração. Enquanto Sansão trilhava grão, seu cabelo cresceu e, com ele, o arrependimento. Quando os filisteus trouxeram Sansão a um de seus festivais repleto de bebedice, a força de Sansão retornou ao ponto em que ele foi capaz de derrubar as colunas do edifício, matando a si mesmo e os filisteus.
De que maneira Sansão se envolveu neste embaraço? Como ele perdeu sua força? Reputando as coisas como normais? Sim. Não andando em obediência a Deus? Sim. Procurando ver quão perto ele poderia chegar do fogo e não se queimar? Sim. Todas essas coisas e muito mais contribuíram, mas a resposta final é que ele mesmo tornou-se tão enamorado da cultura dos filisteus, que incorporou e expressou através de Dalila que ele estava cego para as outras coisas.
Não sei que epitáfio a família de Sansão escreveu em seu túmulo, após retirarem seu corpo de entre as ruínas do templo dos filisteus. Porém, sei que poderiam ter escrito: “SEDUZIDO PELA CULTURA QUE, POR DEUS, ELE FOI CHAMADO A INFLUENCIAR”.
Sansão é uma figura muito apropriada da igreja contemporânea. À semelhança dele, fomos chamados a influenciar nossa cultura para Cristo. Fomos chamados para ser o sal que ameniza a degeneração moral do reino dos homens e a luz que mostra o caminho para o reino de Deus.
Todavia, a cultura que estamos procurando influenciar não é passiva. Ela tem sua própria doutrina, agenda e pregadores, mostrando-se agressiva e militantemente dedicada em resistir nossa mensagem e pregar a sua.
Muitos de nós fazemos bem, durante certo tempo, em sermos fiéis a Deus, permanecendo contra a agenda deste mundo. Mas o contínuo e sedutor namoro de Dalila começa a minar nossas defesas, e, antes que percebamos o que aconteceu, estamos pensando e conversando de maneira similar a filisteus civilizados, defendendo posturas contrárias à Palavra de Deus.
O poder do cristianismo se encontra na Palavra de Deus, e, quando nos permitimos ser sedutivamente afastados dela, nos achamos, assim como Sansão, roubados de poder e humilhados diante de um mundo escarnecedor. Sansão permanece como um lembrete contínuo de que mesmo o mais forte cairá, se for prostituir-se ao seguir uma cultura pagã. Essa prostituição sempre conduz à falta de poder, à cegueira e à morte. Isto não é a explicação para a cegueira que impede a igreja de ser capaz de discernir entre o verdadeiro e o falso? Isto não explica a morte que impede a igreja de se regozijar na realidade das coisas espirituais? A figura de Sansão é tão lamentável quanto poderia ser, mas existe também grande consolação nessa história. Em última análise, os filisteus venceram Sansão, não porque eram mais fortes, mas porque ele demonstrou infidelidade. Os cristãos, às vezes, caem na armadilha de pensarem que seu grande inimigo é a cultura ímpia que os assedia. Sem dúvida, a cultura ímpia é um inimigo, mas apenas em sentido secundário. Nosso grande inimigo somos nós mesmos. Se estamos sendo oprimidos hoje, não é porque as crenças e o estilo de vida modernos são mais fortes do que nós, e sim porque temos sido infiéis para com
Deus, que nos torna fortes.
Quão profundamente precisamos guardar esta verdade em nossos corações! Nossa vocação é sermos fiéis a Deus! Mas o que dizermos sobre o filho de Deus que já se mostrou infiel para com Ele? O que dizermos sobre o cristão que foi seduzido pelos errôneos dogmas de uma cultura ímpia? Louvado seja Deus, existe outra consolação a recebermos da vida de Sansão! Os cabelos espirituais crescem novamente! O filho de Deus pode ser seduzido pela cultura pagã que o rodeia, mas, por fim, retornará ao Senhor e será renovado. E, assim como Sansão foi vindicado, este filho de Deus também o será. Está chegando o bendito dia em que seremos retirados da cultura que despreza as coisas de Deus e resplandeceremos como as estrelas do firmamento, para sempre. E todo o universo saberá que estávamos certos em andar com Deus.



Extraído da Revisa Fé para Hoje, editora Fiel.
Roger Ellsworth é pastor de uma igreja da Convenção Batista do Sul, nos Estados Unidos. Foi um dos preletores
da XV Conferência Fiel - 1999

RECEITA DE SABEDORIA

Receita de Dona Cacilda
Dona Cacilda é uma senhora de 92 anos, miúda, e tão elegante, que todo dia às 08 da manhã ela já está toda vestida, bem penteada e discretamente maquiada, apesar de sua pouca visão. E hoje ela se mudou para uma casa de repouso: o marido, com quem ela viveu 70 anos, morreu recentemente, e não havia outra solução.
Depois de esperar pacientemente por duas horas na sala de visitas, ela ainda deu um lindo sorriso quando a atendente veio dizer que seu quarto estava pronto. Enquanto ela manobrava o andador em direção ao elevador, dei uma descrição do seu minúsculo quartinho, inclusive das cortinas floridas que enfeitavam a janela.
Ela me interrompeu com o entusiasmo de uma garotinha que acabou de ganhar um filhote de cachorrinho.
- Ah, eu adoro essas cortinas...
- Dona Cacilda, a senhora ainda nem viu seu quarto... Espera um pouco...
- Isto não tem nada a ver, ela respondeu, felicidade é algo que você decide por princípio. Se eu vou gostar ou não do meu quarto, não depende de como a mobília vai estar arrumada... Vai depender de como eu preparo minha expectativa. E eu já decidi que vou adorar. É uma decisão que tomo todo dia quando acordo.
Sabe, eu posso passar o dia inteiro na cama, contando as dificuldades que tenho em certas partes do meu corpo que não funcionam bem... Ou posso levantar da cama agradecendo pelas outras partes que ainda me obedecem.
- Simples assim?
- Nem tanto; isto é para quem tem autocontrole e exigiu de mim um certo 'treino' pelos anos a fora, mas é bom saber que ainda posso dirigir meus pensamentos e escolher, em consequência, os sentimentos.
Calmamente ela continuou:
- Cada dia é um presente, e enquanto meus olhos se abrirem, vou focalizar o novo dia, mas também as lembranças alegres que eu guardei para esta época da vida. A velhice é como uma conta bancária: você só retira aquilo que guardou. Então, meu conselho para você é depositar um monte de alegrias e felicidades na sua Conta de Lembranças. E, aliás, obrigada por este seu depósito no meu Banco de Lembranças. Como você vê, eu ainda continuo depositando e acredito que, por mais complexa que seja a vida, sábio é quem a simplifica.
Depois me pediu para anotar: COMO MANTER-SE JOVEM
1. Deixe fora os números que não são essenciais. Isto inclui a idade,o peso e a altura. Deixe que os médicos se preocupem com isso.
2. Mantenha só os amigos divertidos. Os depressivos puxam para baixo. (Lembre-se disto se for um desses depressivos!).
3. Aprenda sempre: Aprenda mais sobre computadores, artes, jardinagem, o que quer que seja. Não deixe que o cérebro se torne preguiçoso. 'Uma mente preguiçosa é oficina do Alemão.' E o nome do Alemão é Alzheimer!
4. Aprecie mais as pequenas coisas.
5. Ria muitas vezes, durante muito tempo e alto. Ria até lhe faltar o ar. E se tiver um amigo que o faça rir, passe muito e muito tempo com ele ou ela!
6. Quando as lágrimas aparecerem, aguente, sofra e ultrapasse.
7. Rodeie-se das coisas que ama: Quer seja a família, animais, plantas, hobbies, o que quer que seja.
8. Tome cuidado com a sua saúde: Se é boa, mantenha-a. Se é instável, melhore-a. Se não consegue melhorá-la , procure ajuda.
9. Diga às pessoas que ama que as ama a cada oportunidade.
"De nada vale a pena se não tocarmos o coração das pessoas."


Autor Desconhecido

Ministério de Louvor da IPNE Tomo Posse

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Admiração

“A admiração é o estado dum homem que ama muito a sabedoria; sim, não há outro começo da filosofia do que este” (PLATÃO - Teeteto).

De fato, a admiração é um sentimento agradável que se apodera do homem em em face de algo belo, grandioso, incompreensível, fantástico e, por vezes, em face ao extremamente simples. O inesperado e o incontrolável também levam o homem ao estado de admiração. Admiração é busca de respostas frente a todas as circunstâncias supracitadas.
É incontestável que a admiração levou o homem a pensar, refletir, questionar, filosofar. Admiração é mesmo uma mola propulsora fantástica que alçou o homem a patamares fabulosos.
Questionar, refletir, pensar, pesquisar, explorar, buscar... são coisas próprias do homem em virtude da imagem de Deus que o próprio Criador plantou nele.
O homem cogita de coisas grandes e deseja alçar voos mais altos por sua necessidade premente de se aproximar do Criador. É o “Senso do Divino” que leva o homem a buscar respostas mesmo que esse homem seja declaradamente ateu. O “Senso do Divino” opera no homem mesmo que o homem tente negar, ou ignorar, Deus.
É inquestionável o fato de que o que moveu a humanidade não foram as respostas e sim as grandes perguntas.

“A admiração levou inicialmente como ainda agora, os homens ao filosofar... Mas, quem está em dúvida e admiração sobre uma coisa, crê não conhecê-la... Portanto, filosofa para sair da ignorância”. (ARISTÓTELES - Metafísica).



Rev. Juberto Oliveira da Rocha Júnior – Rev. Juba
Abril de 2010

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Logomarca do 7º Eu Quero É Deus em PDF

Ver e Baixar

segunda-feira, 5 de abril de 2010

DÚVIDAS PASCAIS

- Papai, o que é Páscoa?
- Ora, Páscoa é ...... bem ...... é uma festa religiosa!
- Igual Natal?
- É parecido. Só que no Natal comemora-se o nascimento de Jesus, e na Páscoa, se não me engano, comemora-se a sua ressurreição.
- Ressurreição?
- É, ressurreição. Marta, vem cá!
- Sim?
- Explica pra esse garoto o que é ressurreição pra eu poder ler o meu jornal.
- Bom, meu filho, ressurreição é tornar a viver após ter morrido. Foi o que aconteceu com Jesus, três dias depois de ter sido crucificado. Ele ressuscitou e subiu aos céus. Entendeu?
- Mais ou menos ...... .Mamãe, Jesus era um coelho?
- Que é isso menino? Não me fale uma bobagem dessas! Coelho! Jesus Cristo é o Papai do Céu! Nem parece que esse menino foi batizado! Jorge, esse menino não pode crescer desse jeito, sem ir numa missa pelo menos aos domingos. Até parece que não lhe demos uma educação cristã! Já pensou se ele solta uma besteira dessas na escola? Deus me perdoe! Amanhã mesmo vou matricular esse moleque no catecismo!
- Mamãe, mas o Papai do Céu não é Deus?
- É filho, Jesus e Deus são a mesma coisa. Você vai estudar isso no catecismo. É a Trindade. Deus é Pai, Filho e Espírito Santo.

- O Espírito Santo também é Deus?

- É sim.

- E Minas Gerais?

- Sacrilégio!!!

- É por isso que a Ilha da Trindade fica perto do Espírito Santo?

- Não é o Estado do Espírito Santo que compõe a Trindade, meu filho, é o Espírito Santo de Deus. É um negócio meio complicado , nem a mamãe entende direito. Mas se você perguntar no catecismo a professora explica tudinho!

- Bom, se Jesus não é um coelho, quem é o coelho da Páscoa?

- Eu sei lá! É uma tradição. É igual a Papai Noel, só que ao invés de presente ele traz ovinhos.

- Coelho bota ovo?

- Chega! Deixa eu ir fazer o almoço que eu ganho mais!

- Papai, não era melhor que fosse galinha da Páscoa?

- Era, era melhor, ou então urubu.

- Papai, Jesus nasceu no dia 25 de dezembro, né? Que dia que ele morreu?

- Isso eu sei: na sexta-feira santa.
- Que dia e que mês?
- ??????? Sabe que eu nunca pensei nisso? Eu só aprendi que ele morreu na sexta-feira santa e ressuscitou três dias depois, no sábado de aleluia.
- Um dia depois.
- Não, três dias.
- Então morreu na quarta-feira.
- Não, morreu na sexta-feira santa ... ou terá sido na quarta-feira de cinzas? Ah, garoto, vê se não me confunde! Morreu na sexta mesmo e ressuscitou no sábado, três dias depois! Como? Pergunte à sua professora de catecismo!
- Papai, por que amarraram um monte de bonecos de pano lá na rua?
- É que hoje é sábado de aleluia, e o pessoal vai fazer a malhação do Judas. Judas foi o apóstolo que traiu Jesus.
- O Judas traiu Jesus no sábado?
- Claro que não! Se ele morreu na sexta!!!
- Então por que eles não malham o Judas no dia certo?
- É, boa pergunta. Filho, atende o telefone pro papai. Se for um tal de Rogério diz que eu saí.
- Alô, quem fala?
- Rogério Coelho Pascoal. Seu pai está?
- Não, foi comprar ovo de Páscoa. Ligue mais tarde, tchau.
- Papai, qual era o sobrenome de Jesus?
- Cristo. Jesus Cristo.
- Só?
- Que eu saiba sim, por quê?
- Não sei não, mas tenho um palpite de que o nome dele era Jesus Cristo Coelho. Só assim esse negócio de coelho da Páscoa faz sentido, não acha?
- Coitada!
- Coitada de quem?
- Da sua professora de catecismo.



Autor Desconhecido