quinta-feira, 30 de setembro de 2010

A morte

Uma lenda antiga conta de um mercador de Bagdá que, certo dia, mandou seu servo ao mercado. Dentro de pouco tempo o servo voltou, pálido e trêmulo, e, grandemente agitado, disse ao seu senhor:
- “Lá na praça do mercado fui empurrado por uma mulher na multidão, e quando me virei, vi que era a Morte que me empurrava. Ela olhou para mim e fez um gesto ameaçador. Senhor, por favor, empreste-me seu cavalo, pois terei que fugir para evita-la. Cavalgarei até Samarra, e lá me esconderei, e a morte não me achará.”
O mercador emprestou-lhe seu cavalo e o servo saiu galopando com grande pressa. Mais tarde, o mercador resolveu descer à praça do mercado e viu a Morte em pé entre a multidão. Dirigiu-se até onde ela estava e perguntou:
- “Por que você assustou meu servo hoje de manhã? Por que você fez um gesto ameaçador”?
- “Aquilo não foi um gesto ameaçador”. Respondeu a Morte. “Foi apenas um sobressalto de surpresa. Fiquei atônita ao vê-lo aqui em Bagdá, pois tenho um encontro marcado com ele hoje à noite em Samarra”.
Aplicação:
Cada um de nós tem um encontro marcado em Samarra. Mas este é o motivo de regozijo, e não de medo, posto que já colocamos nossa confiança nAquele que é o único que segura as chaves da vida e da morte.
Para sua reflexão: Hebreus 2.14,15, 1 Coríntios 15.53-57, João 11.25.


(Recebido via e-mail)

Um comentário:

  1. Fábula muito edificante. Nos leva a pensar sobre o quanto somos pequenos, e por isso mesmo, dependentes do grande amor de Deus para com cada um de nós.

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