terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

A Arte... de Julgar os Outros?

A Arte... de Julgar os Outros?

            Eram dois vizinhos. Um deles comprou um coelho para os filhos. Os filhos do outro vizinho também quiseram um animal de estimação. E os pais desta família compraram um filhote de pastor alemão.
            Então começa uma conversa entre os dois vizinhos:
            -“Ele vai comer o meu coelho”!
            -“De jeito nenhum. O meu pastor é filhote. Vão crescer juntos e 'pegar' amizade”!!!
            E, parece que o dono do cão tinha razão. Juntos cresceram e se tornaram amigos. Era normal ver o coelho no quintal do cachorro e vice-versa. As crianças, felizes com os dois animais.
            Eis que o dono do coelho foi viajar no fim de semana com a família. E não levaram o coelho. No domingo, à tarde, o dono do cachorro e a família tomavam um lanche tranquilamente, quando, de repente, entra o pastor alemão com o coelho entre os dentes, imundo, sujo de terra e morto. O cão levou uma tremenda surra! Quase mataram o cachorro de tanto agredi-lo.
            Dizia o homem:
            -“O vizinho estava certo. Só podia dar nisso”!
            Mais algumas horas e os vizinhos iam chegar. E agora?!
            Todos se olhavam. O cachorro, coitado, chorando lá fora, lambendo os seus ferimentos.
            -“Já pensaram como vão ficar as crianças”?
            Não se sabe exatamente quem teve a ideia, mas parecia infalível:
            -“Vamos lavar o coelho, deixá-lo limpinho, depois a gente seca com o secador e o colocamos na sua casinha. E assim fizeram. Até perfume colocaram no animalzinho. Ficou lindo. Parecia vivo, diziam as crianças”.
            Logo depois ouvem os vizinhos chegarem. Notam os gritos das crianças.
            -“Descobriram”!
            Não passaram cinco minutos e o dono do coelho veio bater à porta, assustado. Parecia que tinha visto um fantasma.
            -“O que foi?! Que cara é essa”?
            -“O coelho, o coelho”...
            -“O que tem o coelho”?
            -“Morreu”!
            -“Morreu? Ainda hoje à tarde parecia tão bem”.
            -“Morreu na sexta-feira”!
            -“Na sexta”?!
            -“Foi. Antes de viajarmos, as crianças o enterraram no fundo do quintal e agora ele reapareceu”!
            A história termina aqui. O que aconteceu depois fica para a imaginação de cada um de nós. Mas o grande personagem desta história, sem dúvida alguma, é o cachorro.
            Imagine o coitado, desde sexta-feira procurando em vão pelo seu amigo de infância. Depois de muito farejar, descobre seu amigo coelho morto e enterrado.
            O que faz ele? Provavelmente com o coração partido, desenterra o amigo e vai mostrar para seus donos, imaginando que o fizessem ressuscitar.
            E o ser humano continua julgando os outros...
            A outra lição que podemos tirar desta história é que o homem tem a tendência de julgar os fatos sem antes verificar o que de fato aconteceu.
            Quantas vezes tiramos conclusões erradas das situações e nos achamos donos da verdade?
            Histórias como essa, são para pensarmos bem nas atitudes que tomamos.
            Às vezes, fazemos o mesmo...


(Autor Desconhecido)

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