quarta-feira, 30 de novembro de 2016
OS FILHOS DO QUARTO
OS FILHOS DO QUARTO
Antes perdíamos
filhos nos rios, nos matos, nos mares, hoje temos perdido eles dentro do
quarto! Quando brincavam nos quintais ouvíamos suas vozes, escutávamos suas
fantasias e ao ouvi-los,
mesmo a distância, sabíamos o que se passava em suas mentes. Quando
entravam em casa não existia uma TV em cada quarto, nem dispositivos
eletrônicos em suas mãos.
Hoje não
escutamos suas vozes, não ouvimos seus pensamentos e fantasias, as crianças
estão ali, dentro de seus quartos, e por isso pensamos estarem em segurança.
Quanta imaturidade a nossa. Agora ficam com seus fones de ouvido, trancados em
seus mundos, construindo seus saberes sem que saibamos o que é... Perdem
literalmente a vida, ainda vivos em corpos, mas mortos em seus relacionamentos
com seus pais, fechados num mundo global de tanta informação e estímulos, de
modismos passageiros, que em nada contribuem para formação de crianças seguras
e fortes para tomarem decisões moralmente corretas e de acordo com seus valores
familiares.
Dentro de seus
quartos perdemos os filhos, pois não sabem nem mais quem são ou o que pensam
suas famílias, já estão mortos de sua identidade familiar... Se tornam uma mistura de tudo aquilo pelo qual
eles tem sido influenciados e pais nem sempre já sabem o que seus filhos são.
Você hoje pode
ler esse texto e amar, mandar para os amigos. Pode enxergar nele verdades e
refletir. Tudo isso será excelente. Mas como Psicopedagoga tenho visto tantas
famílias doentes com filhos mortos dentro do quarto, então faço você um convite
e, por favor, aceite!
Convido você a
tirar seu filho do quarto, do tablet, do celular, do computador, do fone de
ouvido, convido você a comprar jogos de mesa, tabuleiros e ter filhos na sala, ao
seu lado por no mínimo 2 dias estabelecidos na sua semana a noite (além do
sábado e domingo). E jogue, divirta-se com eles, escute as vozes, as falas, os
pensamentos e tenha a grande oportunidades de tê-los vivos, "dando
trabalho" e que eles aprendam a viver em família, se sintam pertencentes
no lar para que não precisem se aventurar nessas brincadeiras malucas para se
sentirem alguém ou terem um pouco de adrenalina que antes tinham com as
brincadeiras no quintal!"
Cassiana Tardivo
A MENINIZAÇÃO E FEMINILIZAÇÃO DO HOMEM CRISTÃO
A MENINIZAÇÃO E FEMINILIZAÇÃO DO
HOMEM CRISTÃO
Falta homem na igreja? Não. Faltam homens que se
comportem como homens? Sim. Sobram meninos. E permitam-me dizer: faltam homens
com postura masculina, tanto no agir, como na aparência. Isso é um problema?
Com certeza. E qual o estado desse problema? Grave! Infelizmente estamos
criando uma geração de jovens cristãos meninos e femininos. Meninos pelo
comportamento, pela falta de compromisso, de seriedade e de posicionamento
diante de Deus e da comunidade. Femininos pelo modo de vestir, se expressar e
comportar diante de Deus e da comunidade.
Qual o problema?
A igreja precisa de homens, e muito. De mulheres
também, mas primordialmente de homens. Nós fomos chamados a exercer o papel de
liderança, de ensino, de defesa, de posicionamento, direcionamento e de exemplo
para as gerações mais novas. A igreja precisa contribuir para a formação de homens
de verdade. O problema é que muitas estão contribuindo para a formação de
meninos. Muitas estão contribuindo para a feminilização dos jovens. Meninos não
lideram, não se posicionam e nem direcionam da maneira correta. A igreja não se
sente segura. As ovelhas, principalmente mulheres e crianças, não depositarão
confiança em homens que transpiram feminilidade. Uma igreja não é saudável
quando seus homens não são homens de verdade. Não estou falando de
homossexualidade, mas da falta de postura de um verdadeiro homem de Deus. A
igreja não pode estar nas mãos de meninos.
Quais são as causas?
A igreja é a culpada, claro. Não todas, lógico. Como?
Produzindo entretenimento em vez de alimento sólido. Entretenimento produz
meninos, exposição séria da Palavra produz homens. Não defenderei nem o
equilíbrio entre eles, pois é preciso bem mais exposição da Palavra do que
entretenimento. Quando as brincadeiras, palhaçadas, gincanas, festas e shows
ganham destaque no agir da igreja a meninização se destaca nos jovens. E o que
falar da feminização? Homens crescem em masculinidade com outros homens. É
comum ver igrejas e jovens que têm seus exemplos de fé somente ou
principalmente em mulheres. Muitos deles constroem seus referenciais em
cantoras gospel ou pastoras famosas. Muitos são incentivados a dançar como
mulheres. Muitos são influenciados por pastores meninos a se vestirem com
traços femininos. A falta de homens causa mais falta de homens. O produto do
entretenimento é a meninização. A falta de referencial é a causa da
feminilização.
Quais são as consequências?
Quando meninos lideram eles produzem mais meninos.
Quando meninos lideram eles não se tornam referenciais sérios de masculinidade.
Quando meninos lideram a juventude cristã definha. A igreja perde sua força de
sal e luz e vira uma cópia maquiada do mundo. Os jovens perdem o interesse pela
Escritura, discipulado, evangelismo verdadeiro e santidade. Líderes produzidos
pelo entretenimento gospel produzem dependentes de entretenimento gospel. E
tudo isso colabora para a feminilização dos jovens. Fico triste de visitar
congressos e shows onde grande parte dos jovens homens não se vestem, falam e
agem como homens. Preconceito? Não, preocupação. Roupas não querem dizer muita
coisa, mas elas nunca estão sozinhas, na maioria das vezes apenas refletem o
comportamento de meninos gospelmente mimados. Esses serão os próximos líderes,
e se assim continuar, nossa igreja sofrerá nas mãos de uma geração de homens
mais interessada em brincar de igreja do que sofrer por ela.
O produto do entretenimento é a meninização. A falta
de referencial é a causa da feminilização.
O que devemos fazer?
Líderes, principalmente de jovens, precisam tomar uma
atitude. Aqueles que já desempenham uma liderança verdadeiramente masculina e
compromissada com a Palavra devem continuar
firmes, mesmo quando as tentações da moda e entretenimento baterem na porta.
Esse líderes devem incentivar o crescimento espiritual e a maturidade nos
jovens, escolhendo bem aqueles que liderarão outros e as futuras lideranças.
Aqueles que insistem no entretenimento, nas modinhas e brincadeira devem dar
mais atenção a Palavra. Em alguns casos até acabar de vez com qualquer aspecto
dessa onda de brincadeiras e loucuras eclesiásticas. Os influentes devem
começar a viver como homens de verdade, não meninos. Devemos ensinar sim, que
homens possuem traços e comportamento de homem. Até brincar devemos brincar
como homens. Palhaçada demais pode significar Bíblia de menos. Fico triste em
ver igrejas que em todas as programações algo diferente, engraçado ou
hollywoodiano precisa acontecer. Fico triste ao ver líderes incentivando a
meninice. Voltemos a suficiência das Escrituras. Resgatemos a seriedade que é
ser um homem de Deus.
Pedro Pamplona
Cristão.
Casado com Laryssa e membro da Igreja Batista Filadélfia de Fortaleza.
FRASES
FRASES
“não podemos alcançar remissão dos pecados
e justiça diante de Deus por mérito, obra e satisfação nossas, mas pela graça,
por causa de Cristo, mediante a fé, quando cremos que Cristo padeceu e nos são
dadas justiça e vida eterna”
(Martinho Lutero)
“O matrimônio é a união vitalícia instituída
por Deus e contraída, mediante esponsais legítimos, entre um homem e uma mulher
para uma só carne”.
(Martinho Lutero)
“Peço que se silencie acerca de meu nome e
ninguém se denomine luterano, mas, sim, cristão. Quem é Lutero? A doutrina não
é minha e não fui crucificado por ninguém... E como poderia ser que eu, um
pobre saco de estrume, tivesse meu nome, o qual nenhuma salvação encerra, dado
aos filhos de Cristo? Não deve ser assim, terminemos com esses nomes
partidários e denominemo-nos cristãos, pois possuímos a doutrina de Cristo”.
(Martinho Lutero)
“Pela graça sois salvos, mediante a fé; e
isto [a salvação] não vem de vós, é dom de Deus; não [vem] de obras, para que
ninguém se glorie”.
(Ef 2.8-9)
“o evangelho é e não pode ser outra coisa
senão uma prédica de Cristo, filho de Deus e de Davi; verdadeiro Deus e
[verdadeiro] homem, que superou, para nós, com sua morte e ressurreição, o
pecado, a morte e o inferno de todos os homens que nele creem”.
(Martinho
Lutero)
“Graça é a atividade salvífica de Deus,
que, decidida desde toda a eternidade, se tornou manifesta e eficaz na obra
redentora de Cristo em favor de nós, e que continua e consuma em nós e no mundo
a obra redentora”
(Gerhard Trenkler,
Dicionário de Teologia Bíblica, Edições Loyola, vol. 1, p. 453)
Refaça as conexões em Família
Refaça as conexões em
Família
Dois irmãos viviam harmoniosamente em duas fazendas
vizinhas. Herança deixada pelos seus saudosos pais. Esses, antes de morrerem,
rogaram aos filhos que os dois nunca ficassem inimigos um do outro. Afinal,
eles tiveram somente os dois.
Certo dia, por causa de uns animais que invadiram a
fazenda um do outro, começou uma pequena discussão. Mas, o tom da voz foi
aumentando e chegaram a gritar ofensas um para o outro. Faltou um cisquinho
para uma troca de empurrões.
Irados, deram as costas um ao outro e depois de algum
tempo, não se falavam mais. Proibiram as esposas e os filhos de visitarem os
parentes. Foi muito choro, pois eram duas famílias muito amigas e amavam uns
aos outros.
Proibiram os sobrinhos de mencionarem o nome dos tios
dentro de casa.
Os dias foram passando e aquelas duas famílias já não
viam, nem se falavam há muitos e muitos meses.
Um dia, um velho carpinteiro, que trabalhara para
seus pais, visitou o irmão mais velho em sua fazenda, perguntando se havia
algum trabalho para fazer.
- “Olha, se você quer trabalho, faça o seguinte. Está
vendo aquele riacho ali embaixo? É a divisa entre a minha fazenda e a de meu
irmão. Pegue toda aquela madeira que está ao lado da casa da fazenda, e
construa uma cerca bem alta. Não quero ver nem a fazenda do meu irmão, nem o
vulto dele, nem a sombra, nem nada da casa dele. Faça isso e lhe pagarei bem,
disse o fazendeiro com o coração cheio de rancor e de arrogância”.
O carpinteiro aceitou o serviço, pegou as
ferramentas, e foi trabalhar. O irmão mais velho então foi pra cidade resolver
alguns negócios. Quando voltou à fazenda, já no final do dia, ficou estarrecido
com o que viu.
O carpinteiro não havia
feito cerca nenhuma, mas uma ponte que atravessava o riacho e ligava as duas
fazendas.
E ele viu ainda mais
surpreendido, que seu irmão mais novo estava vindo em sua direção, e cruzava a
ponte de abraços abertos dizendo:
- “Mano, depois de tudo que aconteceu entre nós, eu
mal posso acreditar que você fez essa ponte só pra falar comigo! Você tem
razão, tá na hora de acabar com essa briga e essa distância entre nós. Ainda
bem que você foi humilde e obediente aos ensinos dos nossos queridos pais.
Estou envergonhado em ter me mantido tanto tempo sem procurá-lo, sem buscar a
reconciliação com você. Vamos sarar nossas famílias, nossos filhos e esposas
que sempre foram amigos e por causa da nossa dureza estão distantes há tanto
tempo. Venha cá, mano amado e me dê um abraço”!
Os irmãos se abraçaram, choraram no ombro do outro e
se reconciliaram.
Foi aí que viram o velho carpinteiro já se
distanciando em direção a estrada para ir embora.
Eles gritaram:
- “Ei seu Tonho, não vá embora, fique uns dias com a
gente”!
Mas ele respondeu:
- “Não posso, há outras pontes a construir”.
Jesus disse: “Bem-aventurados os pacificadores,
porque serão chamados filhos de Deus”. (Mateus 5:9) Quantas vezes a
reconciliação está a um quarto de distância, às vezes a uma cama de distância,
e às vezes a distância nenhuma, porque marido e mulher estão na mesma cama,
pais e filhos na mesma casa; primos, cunhados e cunhadas na mesma família.
O que você fará para restaurar as conexões quebradas
em sua família?
Jeremias Pereira da
Silva
O Velho, o Menino e o Burro
O Velho, o Menino e o Burro
Você já tentou agradar a todos? Qual foi o
resultado? Será que você conseguiu? Veja
nessa história abaixo, um exemplo disso:
No interior de Minas Gerais, terra de gente muito boa
e trabalhadora, havia um pequenino sítio.
Do que plantava naquela terra vivia uma humilde
família, e também da criação de algumas galinhas e porcos, além de três cabeças
de gado.
Esquecida do mundo, aquela gente era feliz e vivia em
paz, ainda que a vida não lhe fosse fácil.
Um fiel burrico fazia parte da pequena lista de
propriedades daquela família. Era um animal valente e bem disposto, em cujo
lombo havia sido carregada toda a terra removida para a construção do pequeno
açude, que mantinha todos vivos na época das longas estiagens.
Com a chamada “febre da cidade grande”, quando a
população campestre deixa a zona rural em busca de trabalho nos grandes centros
urbanos, a família ficou reduzida a um menino, sua mãe e o avô. Os tios não
apareciam havia tempo! O próprio pai da criança só às vezes mandava lembranças.
Dinheiro, que é bom, nada.
Quando o menino cresceu mais um pouquinho, o avô
amoroso resolveu levá-lo para ser educado na escola da cidade mais próxima, que
ficava um dia de viagem do sítio. Viagem a pé, diga-se de passagem, e pela
estrada de chão, fique bem claro.
O velho aprontou o burrinho e, logo de manhã cedinho,
partiram os três estrada afora, o velho, o menino e o burrico. A criança ia
montada no animal e o velho ia à frente, conduzindo a montaria.
Por volta das oito horas da manhã, os três pararam em
frente a uma linda fazenda, com uma cerca de mourões de jacarandá, muito bem
feita, que marcava os limites da propriedade. Não longe da estrada podia-se ver
a casa da sede, onde a fumacinha que saía da chaminé lembrava um café
fresquinho, esquentado em cima do fogão de lenha.
Uma grande turma de trabalhadores, homens e mulheres,
espalhavam os grãos de café para secarem no espaçoso terreiro. Quando aquela
gente toda viu o velho a pé e o menino em cima do burro, levantou-se um
burburinho.
Todos comentavam: “Mas que falta de consideração com
o pobre velho! Nessa idade e fazendo tanto esforço! Uma criança nova como essa
pode muito bem andar por si só, sem precisar ir montada no lombo de um burro. O
velho sim, precisa de montaria!”.
Um daqueles trabalhadores então gritou:
— “Ô, menino! Respeite os mais velhos! Desça do burro
e dê o lugar ao pobre velho”!
Assim, o velho e o menino mudaram de posição: o velho
montou no burro e a criança foi à frente, puxando o animal.
Por volta das dez horas, atravessaram uma pinguela,
ponte estreita, feita com o tronco de uma árvore, e pararam junto a uma
porteira, em frente a um grande curral, onde os boiadeiros cuidavam do gado.
Quando aqueles homens viram a criança abrir e fechar
a porteira, enquanto o velho passava em cima do burro, comentaram:
- “Pobre criança! A
coitadinha vai pela estrada a puxar o animal e a abrir as porteiras, como se
fosse uma escrava daquele velho mau e preguiçoso!” Um deles gritou:
— “Ô velho! Tem vergonha não? Tenha pena dessa pobre
criança”!
Assim, o velho deu a mão ao menino e ele,
ariscamente, pulou para cima do burro. Lá se foram caminho afora, os dois em
cima do burro, vagarosamente.
Às duas horas da tarde,
ao fazerem a curva que contornava um morro todo plantado de milho, avistaram um
arraial em festa. Um grupo de pessoas celebrava em torno de um braseiro, onde
um vistoso assado enchia o ar de sabor.
Ao verem o velho e o menino montados no burro,
comentaram: “Mas que maldade com o bichinho! Dois montados em um pobre
burrinho!” E gritaram:
— “Vocês vão matar esse animal de cansaço”!
Assim, o velho e o menino apearam e seguiram a pé
pelo caminho, puxando o burrinho. Mais outro tanto de caminhada e os três
chegaram, finalmente, muito cansados à cidade.
Passando pela porta de um botequim, alguém
maldosamente comentou de lá de dentro: “Olhem só! Três burros: dois na frente
puxando outro pela cordinha!”
Atravessando a cidade, atingindo enfim o portão da
escola, mais alguém comentou: “O velho tá pagando promessa, sô? Se Deus lhe deu
um burro, por que não monta nele? Será que não tem pena dessa criança?”
Quando se despedia do neto, o velho comentou:
— Meu filho, lembre da lição que Deus nos deu hoje.
Quando você montava o burro, os que trabalhavam no terreiro, espalhando os
grãos, não lembraram de nos oferecer um café, mas souberam te criticar. Os
boiadeiros não se ofereceram para cuidar do nosso burrinho, dando-lhe água e um
pouco de alimento, mas criticaram a mim.
Os festeiros não nos
ofereceram um pouco do assado, ainda que fosse a hora do almoço, mas criticaram
a nós dois. Por fim, chegando à cidade, na porta da escola, antes de nos
receberem e nos darem boas-vindas, vindo nós de tão cansativa viagem,
criticaram a todos nós, incluindo nosso pobre burrico. Prepara-te, meu filho,
para a vida no mundo.
"Você nunca deve tentar agradar a todos, se você
tentar agradar a todos, acabará não agradando a ninguém".
Conforme nos alertou o Senhor Jesus, há pessoas que
sempre criticam, seja lá o que for. Ele também sofreu com isso, pois certa vez
também foi vítima desse hábito das pessoas. Ele mesmo nos advertiu quanto a
isso:
“Pois veio João, que não comia nem bebia, e dizem:
Tem demônio! Veio o Filho do homem, que come e bebe, e dizem: Eis aí um glutão
e bebedor de vinho, amigo de publicanos e pecadores!” (Mateus 11.18,19)
A nós convém agradar somente a Deus!
Autor Desconhecido –
Enviado por e-mail por Mary
Igreja Reformada sempre Reformando
“Igreja
Reformada sempre Reformando”
No ano que vem, comemoramos 500 anos da Reforma
Protestante. A data merece celebração e júbilo. Não fosse a Reforma e
provavelmente estaríamos sem Luz na “Idade das Trevas” (Idade Média). Cremos
que o Senhor levantou os reformadores para promover avivamento e trazer Sua
Igreja de volta aos trilhos. A Reforma não foi um movimento de rebelião; antes,
um movimento de reconstrução, de retorno a Verdade das Escrituras.
Devemos , de todo o coração, desejar celebrar essa
data especial e, mais que desejar, devemos festejar mesmo. Mas, não pode ser
uma celebração repleta de discursos que evocam o passado sem conectá-lo ao
presente. Os reformadores foram extremamente relevantes para sua época. Devemos
comemorar sendo igualmente relevantes hoje. Não basta dizermos que os
reformadores agiam assim e assado. Nós é que precisamos aprender com os
princípios da Reforma e trazê-los para o nosso tempo de um modo prático,
relevante e transformador.
Um dos brados da reforma é “Igreja Reformada sempre
reformando”. Não se trata de um convite a inventar modismos na Igreja. Não é o
caso de criar um entretenimento novo a cada dia, ou de imaginar “novas” e
“revolucionárias” maneiras de cultuar. O sentido do lema é bem outro. A Reforma
foi o retorno da Igreja aos princípios Bíblicos. Então, os reformadores
cunharam esse lema para dizer que a Igreja que foi reformada retornando às
Escrituras deve olhar para si mesma todos os dias e se perguntar: “Ainda sou
Bíblica ou tenho que retornar aos princípios Bíblicos em algum momento?”.
Então, é tempo de celebrar! Vamos comemorar
reformando-nos. Vamos nos questionar se tudo o que fazemos é bíblico. Vamos
avaliar nossa trajetória e humildemente reconstruir ou redirecionar o que
estiver em desconformidade com a Palavra.
Nosso desafio há mais de dez anos tem sido: “Que cada
crente traga uma nova vida a Jesus e discipule-a”. E Deus nos mostra a cada ano
como estamos aquém disso e como devemos nos aperfeiçoar em tal propósito. Vamos
nos tornar discipuladores.
Em 2007, trabalhamos “A Bíblia Toda o Ano Todo”.
Estudamos e lemos a Bíblia toda em um ano. Vimos como é precioso estudar a
Palavra. Vamos nos aprofundar na Palavra.
Em 2008, fizemos pesquisas e as estatísticas
mostraram no que precisávamos melhorar como Igreja. As pesquisas revelaram:
· Que pais precisavam doutrinar melhor os
seus filhos;
· Que jovens e homens precisavam ser mais
simpáticos e receptivos para com os visitantes;
· Que só 20% da Igreja se envolvia
realmente nos trabalhos.
Vamos nos envolver, acolher e trabalhar!
Em 2009, iniciamos os G-COMs (grupos familiares de
Comunhão, Oração e Multiplicação). Os grupos que funcionaram foram uma grande
benção. Ficou evidente que muitos têm medo de liderar e se comprometer. É tempo
de retomarmos as reuniões familiares.
Em 2010, intensificamos os trabalhos com famílias e
tínhamos o mês da família com reuniões nas casas dos crentes em maio, junho e
até julho. Um pequeno vislumbre de como vivia a Igreja primitiva “partindo o
pão de casa em casa”. Nesse ano, o tema foi “Restaurando e Fortalecendo a
Aliança” (Jeremias 32. 40).
Em 2011, celebramos os 50 anos de Presbiterianismo em
Nova Era. Foi o ano em que mais investimos recursos financeiros. Foi o ano das
muitas atividades. Foi um dos anos em que a Igreja mais cresceu.
Em 2012, o tema foi: “Transformados por Cristo para
revolucionar o mundo” (At
1. 8). Reestudamos a Bíblia toda e fomos
confrontados com a verdade de que pouco nos deixamos transformar pela Palavra.
Em 2013, o tema foi “Lendo a Bíblia Para que a
Humanidade Possa Ler a Bíblia em mim” (1Co 11.1). É assim mesmo que deve ser.
Devemos ser a expressão viva das escrituras para que o mundo nos leia.
Também tivemos nossas “Famílias lapidadas pela Graça”
em 2014. Deus começou a lapidar e limpar as famílias mostrando tudo o que devia
ser consertado. Um processo dolorido, muitas vezes, e que ainda está em
andamento. É o Senhor nos preparando para o tão sonhado Avivamento.
Em 2015, saímos “Semeando a Palavra e Transformando
Vidas”. Então deflagramos o Projeto Semeadores e entregamos uma Bíblia em cada
casa de Nova Era. Foi quando nos deparamos com a realidade de que nem todos
estão prontos para dar a “cara a tapa” pelo Senhor e Sua Palavra. A Obra foi
feita e agora se estende a Dionísio. Vamos semear!
Neste ano, o tema é “Cuidado”. “Lancem sobre ele toda
a sua ansiedade, porque ele tem cuidado de vocês”. (1Pedro 5. 7 – NVI) e somos
confrontados com o fato de que temos muito ainda a melhorar nessa área.
Vamos comemorar aprendendo, reformando, melhorando,
vivendo a Palavra, acolhendo, cuidando, repartindo, semeando... Que sejamos
relevantes para nossa sociedade. Que saibamos nos comunicar e falar com coragem
sobre o evangelho que transforma.
Vamos reformar?
Rev. Juberto Oliveira da Rocha Júnior
terça-feira, 8 de novembro de 2016
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