quinta-feira, 7 de novembro de 2024

Remédio Para a Ansiedade


 Palavra Viva - 013


Remédio Para a Ansiedade


“Abra o seu coração e receba a Palavra Viva”.


A ansiedade é um problema grave, não é? E, nos últimos tempos, ela tem se tornado mais frequente na vida das pessoas. Ansiedade é uma preocupação intensa, uma preocupação excessiva e persistente, um medo de situações do cotidiano. A ansiedade é muito cruel porque nos faz ficar preocupados de uma maneira que nos paralisa muitas vezes. E a ansiedade nos faz sofrer, quase sempre desnecessariamente, porque nos preocupamos com aquilo que pode ser que não venha a acontecer. E, às vezes, faz com que soframos em dobro. Por quê? Porque nos preocupamos duas vezes: antes que as coisas aconteçam e, de novo, quando elas chegam. Mas, existe um remédio para ansiedade? No livro de Filipenses, no capítulo 4, versus 6 e 7 está escrito: “Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus”. Sim, Cristo Jesus e um relacionamento íntimo com Ele são o remédio para a ansiedade. Você tem sofrido com ansiedade? Então, vá diante de Deus, derrame-se diante dEle. Faça a sua petição a Deus. Como? Com orações, com súplicas e com ações de graças. Nós somos bons para fazer orações pedindo. Nós somos bons para suplicar. Mas, nem sempre fazemos orações com ações de graças. Esse é o grande segredo: agradeça a Deus, mesmo quando estiver pedindo. Isso será transformador para sua vida. Quando você se achega diante de Deus, orando, clamando, pedindo com oração, com súplica e com ações de graças, o resultado é: “A paz de Deus, que é maior do que tudo, todo o entendimento, vai mudar o seu coração e a sua mente”. Sim. Uma vida derramada na presença de Jesus é um grande remédio para ansiedade. Todas as vezes em que você ficar profundamente ansioso, confie no Senhor, derrame-se diante dEle, com orações, com súplicas e, sobretudo, com ações de graça. Um coração agradecido é um coração transformado. 


“É tempo de falar com o Senhor do universo”.


Pai querido, obrigado pela tua graça que intervém inclusive nos nossos sentimentos, nas nossas emoções e na ansiedade. Tira de nós a ansiedade e ensina-nos a te buscar todo dia, cada dia, todo o momento. Quebranta-nos para buscar ao Senhor e a sua graça bendita e maravilhosa. Ensina-nos a te buscar. E que, de fato, possamos fazer isso suplicando, mas sempre com ações de graças, sempre agradecendo, porque o Senhor é o Deus maravilhoso que vai tirar a ansiedade, vai nos dar paz. Faze-nos lembrar desse remédio precioso do qual acabamos de falar agora. Em nome de Jesus, amém.


Juberto Oliveira da Rocha Júnior



terça-feira, 5 de novembro de 2024

Algumas Considerações sobre “Assim Morreu a Virgem Maria”


 Algumas Considerações sobre “Assim Morreu a Virgem Maria”


Recebi no grupo da minha família um texto cujo título é: ‘Assim Morreu a Virgem Maria’. O autor, que não assina o artigo, traz um relato que alega ser de João Damasceno (‘Tomás do Oriente’). O relato me chamou a atenção, e senti a necessidade de fazer algumas considerações. Compartilho o artigo e minhas reflexões. Espero que seja edificante para você.


Recebi e li o artigo com interesse, e fiquei considerando alguns pontos. Como se trata de uma figura cara ao cristianismo (Maria) e uma personagem bíblica importante na história da redenção, fiquei meditando sobre o caso. Espero que minhas considerações o edifiquem. Não pretendo atacar a crença de ninguém, apenas desejo nos levar à reflexão. 


Antes de continuar, é preciso fazer uma observação importante: a Bíblia é a Palavra de Deus (todo cristão verdadeiro professa isso) e deve ser nossa única regra de fé e prática. Sobre tradições, quando uma tradição concorda com a Bíblia, tal tradição é desnecessária. Quando uma tradição contraria a Bíblia, essa tradição deve ser rejeitada, pois nega a Palavra de Deus.


O texto começa assim: “Segundo São João Damasceno, Doutor da Igreja, a mãe de Deus...”


Maria é o instrumento pelo qual a Segunda Pessoa da Trindade, Jesus, veio a este mundo na forma de homem. Maria não é a mãe de Deus, pois Deus não nasceu naquele momento do parto. Jesus existe desde a eternidade; Ele é antes de todas as coisas. A Bíblia diz: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez. A vida estava nele e a vida era a luz dos homens. A luz resplandece nas trevas, e as trevas não prevaleceram contra ela” (Jo 1:1-5). O Verbo é uma referência a Jesus, e João declara que Jesus já estava na criação com o Pai, criando todas as coisas. Maria deu à luz a natureza humana de Cristo, mas não é a mãe de Deus em um sentido amplo. Ela é a mãe de Jesus, afinal, foi ela quem o gerou quando Ele decidiu se encarnar. Se Maria fosse plenamente mãe de Jesus, Ele teria herdado a semente pecaminosa de nossos primeiros pais, Adão e Eva.


E o artigo diz ainda: “...não morreu de doença, por não ter pecado original, não tinha que receber o castigo da doença. Ela não morreu de idosa, porque não tinha que envelhecer, pois, a ela não lhe chegava o castigo do pecado dos primeiros pais: envelhecer e acabar por fraqueza”.


A Bíblia diz: “Como está escrito: ‘Não há justo, nem um sequer, não há quem entenda, não há quem busque a Deus; todos se extraviaram, à uma se fizeram inúteis; não há quem faça o bem, não há nem um sequer” (Rm 3:10-12). O apóstolo Paulo faz referência aos Salmos 14:1-3 e 53:1-3. Ele ensina que, ao contemplar a terra e a humanidade de todos os tempos, Deus não encontrou homem justo, nem um sequer. Não há qualquer menção de um homem que não tenha pecado, nem de Maria. Por esse motivo, Deus precisou se fazer homem para realizar a obra de redenção por Sua morte vicária na cruz. Não havia (não há, nem haverá) homem perfeito que pudesse morrer em nosso lugar; então, foi o Filho quem se fez carne. A genealogia de Jesus (Mt 1) está repleta de pessoas imperfeitas que Deus transformou e usou. O fato de Maria ter pecado não diminui o milagre do nascimento virginal de Jesus, nem a deidade e santidade de Cristo. Afinal, o centro das Escrituras, do universo e a razão da nossa salvação é Cristo. Tudo converge para Jesus Cristo, que realizou a obra redentora na cruz. Toda a Palavra de Deus aponta para Cristo e Sua glória.


“Ela morreu de amor. Era tanto o desejo de ir para o céu onde estava o seu filho, que esse amor a fez morrer.”


Não sei se Maria morreu de amor (a Bíblia não relata), mas sei quem morreu por muito me amar. Está escrito: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porquanto Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele” (Jo 3:16-17). Cristo morreu por amor a mim e a você e diz que devemos crer nele. O maior e mais sublime ato de amor vem de Jesus Cristo. O próprio Cristo diz: “Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a própria vida em favor dos seus amigos” (Jo 15:13). Ele está falando de si mesmo. Cristo morreu por pecadores, e a Bíblia não relata outro que tenha sido sem pecado. “Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5:8).


E segue o artigo: “Cerca de quatorze anos após a morte de Jesus, quando já tinha empregado todo o seu tempo em ensinar a religião do Salvador a pequenos e grandes, quando tinha consolado tantas pessoas tristes e ajudado a tantos doentes e moribundos, avisou os Apóstolos que já se aproximava a data de partir deste mundo para a eternidade”.


A Bíblia não trata da morte de Maria, de como morreu e de onde está sepultada. Há uma razão para isso: é para que o cristão não caia na armadilha de adorar a criatura em lugar do Criador, o que se constitui em ato de idolatria. O fato de Maria morrer não é motivo de surpresa. Em virtude do pecado, todos morreremos a morte física. Só não morrerão a morte física aqueles que aqui estiverem na volta de Jesus.


A mim também me parece normal que Maria tenha vivido uma vida piedosa até sua morte. Também sei que ela cuidou de seus filhos biológicos, que teve com José. A Bíblia tem várias referências a esses irmãos: Lc 8:19; Mc 3:31-35; Mt 13:55-56 (aqui temos os nomes dos irmãos do Mestre); Jo 7:3-5... Maria glorificou o Senhor vivendo uma vida normal e piedosa.


 “Os Apóstolos amavam-na como a mais bondosa de todas as mães e apressaram-se a viajar para receber dos seus lábios maternais os seus últimos conselhos e, de suas sacrossantas mãos, a sua última bênção. Foram chegando e, com lágrimas copiosas e de joelhos, beijaram essas mãos santas, que tantas vezes os tinham abençoado. Para cada um deles, teve a excelsa senhora palavras de conforto e esperança. E ali, como quem dorme no mais plácido dos sonhos, foi ela fechando santamente seus olhos. E sua alma, mil vezes abençoada, partiu para a eternidade.”


Aqui temos um relato romântico da morte de Maria, com muitas referências que dão a entender que Maria era quase uma divindade. Sobre a posição de Maria no Reino de Deus, quero deixar que ela mesma fale: “Então, disse Maria: ‘A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegrou em Deus, meu Salvador, porque contemplou na humildade da sua serva. Pois, desde agora, todas as gerações me considerarão bem-aventurada, porque o Poderoso me fez grandes coisas. Santo é o seu nome’” (Lc 1:46-49). Em seu “Magnificat”, Maria declara que precisa de um Salvador; ela se declara serva. Ela compreende que não é portadora da graça, ela é agraciada, e a graça vem de Cristo.


“A notícia correu por toda a cidade, e não houve um cristão que não viesse chorar ao lado do seu corpo, como pela morte da própria mãe. Seu enterro mais parecia uma procissão da Páscoa que um funeral. Todos cantavam o ‘aleluia’, com a mais firme esperança de que agora eles tinham uma poderosa protetora no céu, para interceder por cada um dos discípulos de Jesus.”


Não há problemas em imaginarmos que tenha acontecido grande comoção dos crentes na morte de Maria. O ponto aqui é que a Bíblia diz que o único intercessor é Jesus Cristo: “Porquanto há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem, o qual a si mesmo se deu em resgate por todos: testemunho que se deve prestar em tempos oportunos” (1Tm 2:5-6). É o que a Bíblia diz. Para que qualquer outro fosse nosso sumo sacerdote e intercedesse por nós, ele teria que ter morrido a morte vicária e cumprido toda a lei. Só Jesus Cristo fez isso.


“No ar, sentiam-se suavíssimos, mas fortes aromas, e parecia ouvir cada um, harmonias de músicas muito macias. Mas Tomás, Apóstolo, não tinha chegado a tempo. Quando chegou, eles já tinham voltado de enterrar a mãe abençoada.”


Aqui se segue um relato que apela para nossas emoções. Há aqui uma referência ao apóstolo Tomás, que a Bíblia chama de Tomé. Essa passagem não consta na Bíblia.


“’Pedro’, — disse Tomás — ‘não podes negar-me o grande favor de poder ir ao túmulo da minha mãe amabilíssima e dar um último beijo a essas mãos santas que tantas vezes me abençoaram’. E Pedro aceitou. Foram todos para o Santo Sepulcro e, quando já estavam perto, começaram a sentir de novo, suavíssimos aromas no ambiente e músicas harmoniosas no ar. Eles abriram o sepulcro e, em vez de ver o corpo da Virgem, encontraram somente uma grande quantidade de flores muito lindas. Jesus Cristo tinha vindo. Tinha ressuscitado Sua Mãe Santíssima e a levado para o céu.

Isto é o que chamamos de Assunção da Virgem Maria”.


Não temos qualquer menção a isso na Bíblia. A Bíblia não trata da “Assunção de Maria”. Todos os livros do Novo Testamento foram escritos após a data descrita por João Damasceno. Um evento tão extraordinário não teria passado despercebido pelos apóstolos. O apóstolo João escreveu seu último livro após o ano 90 d.C., e ele não deixaria de relatar algo tão sobrenatural. Jesus afirma que só retornaria mais uma vez, e o faria para buscar os seus. Uma vinda oculta de Cristo para ressuscitar Maria seria uma contradição com o que Ele mesmo disse. Só em 1950 a ICAR fechou questão sobre o dogma da “Assunção de Maria”. O dogma foi proclamado pelo Papa Pio XII em 1º de novembro. A proclamação foi feita através da Constituição Apostólica Munificentissimus Deus. A Bíblia não fala nada sobre o caso, e a própria ICAR só define que isso é um dogma no século XX. É mais lógico compreender que Maria seguiu o caminho de todo mortal.


E o texto termina com uma pergunta: “E quem de nós, se tivesse os poderes do Filho de Deus, não teria feito o mesmo com a própria mãe?”


Se eu tivesse os poderes de Cristo, ficaria tentado a ressuscitar minha mãe, sim. Mas não sou Jesus. Não posso nivelar Jesus aos meus desejos pequenos e afetados pelo pecado. Sobre a minha lógica e a lógica de Deus, a Bíblia diz: “Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos, os meus caminhos, diz o Senhor, porque, assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos, mais altos do que os vossos pensamentos” (Is 55:8-9). João Damasceno erra ao aplicar o raciocínio e as paixões humanas a Jesus. O fato de Jesus ter poder para fazer algo não quer dizer que Ele o fará. A ideia de uma assunção de Maria parece estar muito longe das Escrituras. Que ela tenha sido uma mulher extraordinária não se discute. Que não tenha pecado, tenha ascendido aos céus e seja intercessora são afirmações sem apoio nas Escrituras. A Maria devemos respeito e devemos aprender com sua história registrada na Bíblia. Adorá-la, não.


Assim como considerei com carinho o relato atribuído a João Damasceno, espero que você reflita com carinho sobre minhas considerações e seja edificado por elas.


Juberto Oliveira da Rocha Júnior

Conselheiro Pena (MG), 05 de novembro de 2024


segunda-feira, 23 de setembro de 2024

Poder Para Quê?


Poder Para Quê?

 

Abra o seu coração e receba a Palavra Viva.

 

Muitas pessoas pedem poder de Deus. Muitas pessoas pedem poder a Deus. Muitas pessoas pedem poderes e dons espetaculares a Deus. Mas, para quê? Qual é a razão de você pedir tudo isso? O Senhor Jesus nos prometeu poder, ele disse que nós receberíamos poder. Mas, qual a finalidade desse poder mesmo? Em At 1. 8 está escrito: “mas, recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra.” Então, de fato, Jesus nos prometeu poder. Um poder maravilhoso. Um poder tremendo. E o Espírito Santo nos dá esse poder. Mas, para quê? Se você ler os versos anteriores, você vai ver que os discípulos estavam preocupados em saber quando Jesus implantaria seu Reino, quando Ele viria implantar seu Reino de justiça. E o Senhor disse: “Olha, vocês não têm que saber tempos nem épocas que o Senhor preparou para Si (At 1. 7), mas, vocês vão receber poder ao descer sobre vocês o Espírito Santo. Vocês devem estar preocupados com outra coisa”. Recebemos poder então para algo que você talvez se surpreenda. A palavra testemunha quer dizer: aquele que viu alguma coisa e está contando aos demais; aquele que está diante de alguém, ou de um tribunal, ou de uma instituição, contando aquilo que presenciou ou que viu. Enfim, testemunha é aquele que conta aquilo que presenciou. Mas, esta palavra, no seu original é martyriom e pode ser traduzida por mártir. O versículo pode ficar assim: “Mas, recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis meus mártires em Jerusalém, toda Judeia, em Samaria e até os confins da Terra”. Nós somos chamados para ser testemunhas de Jesus em todos os lugares desse mundo, ou seja, para contar o que nós vimos e recebemos de Jesus. Nós somos chamados para morrer por Jesus, se preciso for, para ser mártires dele. E, para isso, recebemos poder do Espírito Santo. Talvez, você esteja pedindo poder ao Senhor, mas você nunca tenha parado para pensar que o poder que Ele destina a nós é poder para morrermos, se necessário for; para sermos testemunhas até as últimas consequências. Nós recebemos poder para brilhar por Cristo, para compartilhar de Cristo. Não para mandar na natureza, ou nas enfermidades, ou no que quer que seja. Não mandamos em nada! O Senhor é quem manda. Nós recebemos poder para ser suas testemunhas. Que Ele nos dê graça para que sejamos testemunhas fiéis, dignas de, quem sabe, até morrer por Ele, se preciso for. E, se nesse processo, Ele quiser nos usar para, orando, ver a cura acontecer na vida de alguém, ou coisas espetaculares acontecerem para a exaltação do Nome dele, para a Glória dele, amém! Que assim seja! Que o Senhor te abençoe! Que você seja revestido de poder! Mas, que você saiba para quê recebeu o poder. E saiba para quê está pedindo poder: para ser testemunha de Jesus; para resplandecer a Glória de Jesus. Não à toa o apóstolo Paulo escreveu em Fp 4. 13: “tudo posso naquele que me fortalece”. Ele está dizendo: “eu posso passar por qualquer circunstância, boa ou ruim, naquele que me fortalece. Porque o Espírito Santo me revestiu de poder”.

 

“É tempo de falar com o Senhor do universo”.

 

Pai querido, muito obrigado pela graça do Senhor! Muito obrigado pelo teu poder! Reveste-nos mesmo de poder para viver os dias difíceis que vivemos. Mas, que queiramos, que recebamos poder para aquilo que é certo: para a Glória do Senhor. Que não queiramos poder para a Glória própria, ou simplesmente para a exibicionismo, ou para o que quer que seja. Mas, que o poder que se derrama sobre nós, vindo do Espírito Santo, seja para Glória do Senhor, para contarmos ao mundo como o senhor é bom, é maravilhoso e que só o Senhor Jesus é nosso Senhor e Salvador. Que o Senhor nos abençoe! Que a gente saiba fazer bom uso de tudo aquilo que o Senhor nos der. Nós vemos que o poder deste mundo corrompe, o poder deste mundo vicia. Mas, o poder do Senhor não faz humildes para vivermos para a Glória do Senhor. Toma-nos nas tuas mãos e abençoa-nos poderosamente. Em nome de Jesus, o nosso único Senhor e Salvador, em nome dEle nós oramos. Amém!


Juberto Oliveira da Rocha Júnior

terça-feira, 10 de setembro de 2024

Cuidado com o Ciúme!

 


Palavra Viva – 011

 

Cuidado com o Ciúme!

 

“Abra o seu coração e receba a Palavra Viva”.

 

Nós sempre nos lembramos do pródigo que saiu, mas nós nos esquecemos do pródigo que ficou em casa. Em Lucas 15, nós vemos a história do filho pródigo. Aliás, Lucas 15 é o capítulo das coisas perdidas. É o capítulo da dracma (moeda) perdida, da ovelha perdida e do filho perdido. E na história desse filho que se perdeu, nós sempre damos ênfase àquele que saiu de casa e muitas vezes nos esquecemos do que ficou em casa. Bom, a gente conhece a história. O filho mais novo pediu toda a sua herança, saiu e gastou todo o seu dinheiro de uma forma dissoluta. Dissolveu tudo, acabou com tudo. E, de repente, ele descobre que era melhor ser um escravo na casa do seu pai do que ser “livre” nesse mundo. Então, ele volta para casa, confessa sua pequenez e o seu erro... e ele diz: “Pai, peguei contra o senhor e diante dos homens. Eu não sou mais digno de ser chamado seu filho. Trate-me como um dos seus servos”. O que o pai fez? Ele vai ao encontro do seu filho, o abraça e faz uma festa. O filho mais velho, que estava trabalhando, quando chega, ouve a música, ouve a festa e pergunta a um dos servos: “O que está acontecendo”? E o servo explica: “Ah, o seu irmão que estava perdido, voltou”. O filho mais velho, então, recusa-se a entrar e o pai vai ao encontro dele para produzir reconciliação. Mas, ele diz ao pai: “Há quantos anos eu te sirvo e o senhor nunca me deu um cabrito para festejar com os meus amigos! Agora, esse teu filho aí, que pediu a herança, te considerou como um morto, foi pra esse mundo, gastou tudo de modo indevido, volta e o senhor faz festa?” E a resposta do pai é algo muito maravilhoso, que está em Lucas 15. 31-32. E lá está escrito assim: “Então, lhe respondeu o pai: ‘Meu filho, tu sempre estás comigo; tudo o que é meu é teu. Entretanto, era preciso que nos regozijássemos e nos alegrássemos, porque esse teu irmão estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado’”. O filho que ficou em casa já era o dono de tudo, mas o ciúme, o rancor, a raiva, tudo isso o deixou cego e ele não conseguia enxergar que já era dono de tudo. Ele não precisava pedir um cabrito, já era dele. Ele não precisava pedir. Tudo já era dele. Muitas vezes somos assim: deixamos de enxergar as nossas bênçãos porque estamos preocupados com o outro. Estamos ocupados com o ciúme. Estamos preocupados com o que o outro está recebendo. Tão preocupados que nem enxergamos como somos abençoados e como já temos recebido até muito mais que o outro. O filho que se perdeu volta disposto a ser servo na casa do seu pai. O filho que estava em casa se considerava um servo, quando na verdade já era dono de tudo. Nós precisamos pensar sobre isso. A história do filho pródigo é a nossa história. Nós estávamos perdidos e, em um momento, tomamos consciência da nossa condição por graça e por obra do Espírito Santo. Nós nos voltamos para o Pai e Ele nos recebe de braços abertos. Mas, com o passar do tempo, se não tomarmos cuidado, nós nos tornamos como o filho mais velho, ciumento, que não consegue enxergar as próprias bênçãos que tem e que são muito, Muito, MUITO GRANDES. Cuidado com o ciúme! O ciúme cega. Que o Senhor tenha misericórdia de nós e nos livre dos ciúmes, da cegueira e da inveja.

 

“É tempo de falar com o Senhor do Universo”.

 

Pai querido, muito obrigado pela Tua graça! Livra-nos de ser como esse filho que ficou em casa, que já era dono de tudo e não conseguia enxergar isso. Somos tão abençoados em Jesus! Que nunca nos esqueçamos de tamanha benção. Que não fiquemos a olhar para os de fora e a desejar o que eles têm e que possamos olhar para nós mesmos. Possamos ver quão abençoados nós somos e possamos viver felizes. Pai querido, muito obrigado pela exortação do Senhor. Nós oramos no nome do senhor Jesus, amém!

quinta-feira, 5 de setembro de 2024

 


Palavra Viva – 010

 

Irmãos na Fé

 

“Abra o seu coração e receba a Palavra viva”.

 

“Vendo-lhes a fé, Jesus disse ao paralítico: Filho, os teus pecados estão perdoados” (Mc 2. 5). É importante ter irmãos com quem compartilharmos as coisas, que sigam conosco na nossa caminhada. E aqui nós vemos um exemplo da importância de “amigos mais chegados que irmãos” (Pv 18. 24). A história é a de um paralítico que jazia na cama, mas soube que Jesus estava próximo dele. Só que ele não podia ir até lá. Porém, ele tinha amigos que sonharam e desejaram com ele a sua cura. Ele desejava ser curado. Seus amigos desejavam que ele fosse curado. E essa união foi muito importante para o desfecho dessa história. Há um sermão sobre esse texto com cinco pontos que podem ser aplicados na vida desse paralítico e dos seus amigos. São os seguintes, os amigos e o paralítico, tiveram: 1º - Visão. Eles contemplaram uma oportunidade, a oportunidade de que seu amigo fosse curado por aquele que pode curar, que é Jesus. Mais do que isso, 2º. - eles tiveram cooperação. O paralítico estava na sua cama e eles carregavam essa cama. Quatro amigos que talvez um fosse mais forte, o outro mais fraquinho. E o paralítico certamente não era levinho. Mas, eles cooperaram e conseguiram levar o seu amigo até Jesus. 3º. - Eles tiveram determinação. Nada os impediu de levar o seu amigo até Jesus. Nenhuma circunstância, nenhuma dificuldade. Eles animavam uns aos outros. “Vai dar certo. A gente vai conseguir. Vamos levar o nosso amigo àquele que pode curar, que é Jesus”. 4º. - Eles tiveram criatividade. As pessoas já estavam na porta da casa impedindo que eles entrassem. As pessoas estavam nas portas dos fundos. As pessoas já estavam nas janelas querendo ver, ouvir Jesus, chamar atenção de Jesus e era difícil chegar até Jesus. Mas, eles pensarem em algo que outros não pensaram. Muitos talvez estivessem sós na multidão, mas aquele paralítico tinha amigos. Eles tiveram uma ideia. Eles foram tomados pela criatividade e desceram o seu amigo pelo telhado da casa. Eles destamparam o telhado da casa e desceram o seu amigo justamente diante de Jesus. Então, ele chegou até Jesus. Ele chegou ao alvo. 5º. - Esses homens tiveram fé. O texto diz que Jesus “vendo-lhes a fé, disse ao paralítico: Os seus pecados estão perdoados”. Mas, Ele também ordenou a cura física e disse: “Levanta, toma o teu leito e anda”. E aquele homem se levantou, tomou o seu leito e andou. Aquele homem tinha amigos e esses amigos foram importantes para que ele tivesse vitória. Precisamos de amigos. Precisamos de pessoas que estejam próximas a nós. Esses amigos juntos tiveram visão, cooperação, determinação, criatividade e fé e, por causa disso, receberam o que foram buscar e receberam muito mais do que aquilo que foram buscar. O paralítico foi curado? Foi! Mas, ele recebeu algo mais importante de Jesus: ele recebeu a salvação. Jesus disse a ele “os seus pecados estão perdoados”. “Eu, o único que posso perdoar pecados, estou te perdoando”. Aquele homem foi salvo e voltou para casa curado. Ele tinha amigos, pessoas que o ajudavam. Ninguém de nós vive só. As primeiras coisas que a gente aprende quando começa a estudar sociologia são: “Ninguém é uma ilha”. De fato, ninguém é uma ilha. Nesses dias difíceis, procure seus amigos, procure seus irmãos, conte com eles, tente congregar mesmo em pequenos grupos e conserve as preciosas amizades que você tem (lembro que este devocional foi escrito em meio a pandemia de corona vírus). Elas nos ajudam muito. 

 

“É tempo de falar com o Senhor do Universo”.

 

Senhor, muito obrigado por Sua Palavra e muito obrigado pelo amor do Senhor que se derrama sobre as nossas vidas. Nós pedimos que o Senhor nos abençoe, nos tome nas tuas mãos, derrame graças sobre nós e que nunca nos faltem amigos, amigos mais chegados que irmãos. Que nunca nos faltem irmãos. Que nunca desanimemos de estar juntos, para que possamos ajudar uns aos outros. Apesar das decepções, que a gente continue junto. Porque essas decepções também são parte do nosso processo de crescimento. Que a gente congregue. Que a gente busque os amigos, mantenha as boas amizades, se achegue cada dia mais aos nossos irmãos na fé e assim sejamos muito abençoados como esse paralítico o foi. Que o Senhor nos abençoe poderosamente, nós oramos em Teu Nome, Jesus. Amém!


Juberto Oliveira da Rocha Júnior